Decisão de Dias Toffoli provocará, certamente, indagações de parte da opinião pública - Foto: Divugação da Ascom STF sem o crédito/Agência Brasil, 18/09/2024
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), não surpreendeu. Impôs sigilo máximo e caixa-preta vip da Corte nas investigações do escândalo financeiro e laços políticos do Banco Master (em liquidação).
Ou seja, é o fim da linha na satisfação à opinião pública que o Banco Central (BC) e Polícia Federal (PF) davam para essa teia montada pelo banqueiro mineiro Daniel Vorcaro.
Detalhe: na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) bradou aos quatro cantos do planeta que “o Brasil deu uma lição de democracia para o mundo”. A referência dele era aos julgamentos, condenações e prisões dos líderes da “trama golpista“, incluindo seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Mas, está provado, não foi uma “lição de democracia” para ser continuada.
Perguntar não ofende: será que Toffoli ouviu ou leu a manifestação ufanista e de incontrolável alegria do Lula?
No dia 25/11, ALÉM DO FATO levantou a lebre para nuvens cinzentas em formação sobre os céus da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Isso, além de fatos latentes, por conta de infográfico intrigante nas redes sociais. Veja abaixo referências em dois destaques do post Novembro ‘master’: corrupção, prisão de generais e COP30 pífia.
Era, portanto, previsível que (sob a “democracia” decantada por Lula) a transparência nas investigações do caso Master teria vida curta. Conforme noticiou O Globo, nesta terça (02/12), na coluna de Malu Gaspar, veio a pá de cal do ministro Toffoli para calar o BC e a PF.
A decisão do ministro do STF, todavia, posiciona outras nuvens nebulosas sobre Brasília. E abre questionamentos:
Até a publicação deste post, o infográfico estava disponível na Internet. Aquela ilustração surgiu nos primeiros dias das prisões da cúpula do Master e decretação de liquidação pelo BC. Circula nas redes X (antigo Twitter), Instagram e Facebook e grupos de WhatsApp.
A matéria de O Globo informa que a defesa de Vorcaro foi a autora da solicitação da transferência do escândalo. Com isso, então, a responsabilidade pelas investigações saiu da Justiça Federal de Brasília para os ministros do STF.
Vorcaro conquistou a benesse de carona na divulgação do nome de um deputado. Com isso, então, instalou-se a famigerada proteção desigual da “imunidade parlamentar“. Protege deputados e senadores até mesmo em casos de ilícitos comuns.
“Documento com nome de deputado do PL é citado para tentar levar caso de Vocaro ao STF”, escreveu o mesmo jornal na segunda (01/12). No caso, o deputado João Carlos Bacelar Filho (PL-BA). A Bahia, aliás, é um dos núcleos em destaque no infográfico.
“… Toffoli aumentou o nível de restrição da divulgação de informações e colocou o processo como “sigiloso” no mesmo dia”, escreveu a colunista. A defesa solicitou o privilégio da Suprema Corte no dia 27/11. Toffoli adicionou um plus à demanda no dia seguinte.
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