Zema e Tarcísio estão unidos por enquanto, foto Cristiano Machado/ImprensaMG
Em encontro recente, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi direto a um assunto que, publicamente, tem tratado com reservas para não trombar com o clã Bolsonaro. Tarcísio reuniu-se com o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e outras lideranças desse partido, falou como pré-candidato presidencial. E, curiosamente, em vez de apoio pediu neutralidade. O gesto amistoso foi um reconhecimento da realidade interna do MDB, que está no governo Lula (PT) e que não seria hora de abrir conflitos internos.
Em outra abordagem, Tarcísio admitiu aos emedebistas que o governador mineiro Zema (Novo) poderia ser o seu o candidato a vice. Além da tradicional chapa “café com leite”, Zema ofereceria hoje, junto dos 5% das pesquisas, a influência sobre o eleitorado de Minas, onde a eleição nacional é definida. A conversa foi relatada por um dos interlocutores.
O governador paulista foi bastante cauteloso em suas abordagens para não melindrar os Bolsonaros. Sobre isso, disse ainda que, antes de ser preso, talvez, em dezembro, Bolsonaro irá declarar apoio à sua pré-candidatura.
Em pré-campanha permanente, Zema fez esforço para associar a versão de que haveria um suposto atentado a bomba em São Paulo à suposta complacência do governo Lula com o crime. A postagem foi feita depois que a PM descobriu que não havia bomba e que o explosivo era falso. O artefato encontrado na carreta que bloqueou as pistas do Rodoanel Mário Covas foi feito com tubos de papelão e fios, segundo os policiais. Zema ainda não alterou sua versão nem se desculpou.
Por iniciativa da deputada Chiara Biondini (PP), começou a circular na Assembleia Legislativa requerimento em homenagem ao governador do Rio, Cláudio Castro. No documento que será levado ao presidente da Casa, Tadeu Leite (MDB), requerem a convocação de reunião especial para homenagear Castro. O argumento seriam os “relevantes serviços prestados à administração pública e à sociedade brasileira”, sem citar a operação que matou 121 supostos bandidos em duas favelas.
Além de Chiara, já assinaram o requerimento os deputados do PL Lincoln Drumond, Antonio Carlos Arantes, Coronel Henrique e Eduardo Azevedo e do PSD Delegado Christiano Xavier. Estão atrás de outras 21 assinaturas para aprovação. Castro é concorrente de Zema na disputa presidencial e pode ser cabo eleitoral do pai de Chiara, Eros Biondini, pré-candidato ao Senado e concorrente de outro pré-candidato, Marcelo Aro (secretário de Governo). Os Biondini e Castro são do mesmo movimento carismático católico.
Com a Copasa em ponto de privatização, o presidente da Assembleia, Tadeu Leite, reuniu-se, nesta quarta (12), com o presidente da CUT, Jairo Nogueira, e outros sindicalistas. Na pauta, o destino de outra estatal, a Cemig, na aprovação do Propag, o programa de renegociação da dívida mineira.
São fortes as pressões do governo Zema para transformar a estatal em uma corporation, modelo pelo qual o controle é disperso, sem um único dono que detenha mais de 50% do capital. Nome estrangeiro para camuflar a privatização. Além dos sindicalistas, participaram os deputados petistas Ulysses Gomes e Cristiano Silveira.
Em discussão acalorada, a maioria dos vereadores aprovou: em vez de “quarta-feira de maldades”, haverá um mandato inteiro de malvadezas.
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