Fachada da fábrica da CBA em Alumínio (SP) - Crédito: Reprodução YouTube
A Companhia Brasileia de Alumínio (CBA), braço importante do Grupo Votorantim, busca R$ 800 milhões com instituições financeiras “selecionadas”. A proposta da diretoria executiva da companhia passou pelo Conselho de Administração. Mas, com liquidação para três e seis anos.
O Conselho, em sua Ata, não definiu a destinação dos recursos. Entretanto, é sabido que a CBA está em fase de investimentos. O novo endividamento da companhia foi aprovado em 29 de junho, entretanto, somente nesta sexta (07/07) comunicado à Bolsa de Valores B3.
A CBA anuncia, desde 2021, projetos de expansões na metalurgia do alumínio e nas minas de bauxita. O processamento do alumínio continua com foco principal. Na frente da mineração, o projeto é o alvo Rondon do Pará (PA). Em primeiro momento, noticiado investimentos de R$ 4 bilhões, até 2025, sendo 50% em cada área. Depois, com saltos secundários, elevados para cerca de R$ 5 bilhões.
A companhia, portanto, expandiu o leque das captações com a abertura de capital. A listagem das ações no pregão da B3 foi em 15 de julho de 2021.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou, em 2022, linha de R$ 565 milhões para CBA. O dinheiro seguiu carimbado para modernização da principal fábrica de alumínio, em Alumínio (SP). Essas investimentos visam a redução na emissão de gases de efeito estufa (GEE), e dos consumos de água e eletricidade.
Mas, em outra raia, a metalúrgica fez caixa, via venda de ativos. Entre os bens alienados, neste ano, por exemplo, a unidade Niquelândia (GO).
A capacidade produtiva de alumínio da CBA, pelo plano inicial dos investimentos, até 2025, crescerá em mais de 20%. No 2T21, era de 350 mil t/ano de alumina (alumínio primário), basicamente no município de Alumínio (SP).
A CBA extraiu, em 2022, 2 mil t de bauxita – Minas Gerais e Goiás. Portanto, ligeiramente abaixo de 2021. Quando concluída, a planta do Pará, do projeto Alumina Randon, terá capacidade inicial instalada de 4,5 milhões de toneladas anuais. Mas, poderá atingir 18 milhões t/ano.
A transformação de alumínio pela CBA, em 2021, foi de 179 mil t/ano e, em processo de reciclados, 235 mil t/ano.
O total de produtos primários e transformados, em 2022, pela somaram mais de 500 mil t (478 mil t, em 2021). Com isso, gerou 347,3 mil t de alumínio líquido (345 mil t, em 2021). Os negócios da companhia resultaram em receitas líquidas de R$ 8,8 bilhões, portanto, 5% acima de 2021.
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Excelente matéria!