Vale chega aos 80 anos valendo US$ 91,1 bilhões

A Vale S.A. completa oito décadas de fundação com valor de mercado de US$ 91,134 bilhões (Fonte: Bolsa de Valores B3), ou seja, R$ 430,967 bilhões. Está, portanto, abaixo de um ano atrás: US$ 103,8 bilhões (1Q21). Mesmo com a queda, a principal mineradora de minério de ferro do país se manteve à frente da Petrobras. Nesta terça (01/06), a petrolífera estatal vale US$ 87,955 bilhões.

Mas, outros dados financeiros da mineradora, criada em 1º/06/1942, em Itabira (MG), seguem a proporção do seu tamanho. Em tributos e royalties, por exemplo, recolheu no mundo, em no exercício fiscal passado, US$ 9,3 bilhões. Pelos números do “Relatório Anual da Vale – Transparência Fiscal 2021”, portanto, representou o esplendoroso salto de 60% sobre 2020. O fator principal do crescimento, esclarece a companhia, foi a variação da cotação positiva de duas commodities: minério de ferro e cobre.

Produto reduz GEE nas aciarias

No subitem “Nossos princípios na prática”, da apresentação do relatório, a companhia destacou o “Projeto Briquete Verde”, apresentado em setembro de 2021. O produto, assegura, permitirá às aciarias a redução em até 10% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Em ações sociais, a Vale contabilizou a doação de US$ 153 milhões a governos do Brasil e outros países para as frentes de combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Isso, porém, desde o exercício fiscal anterior.

Os diretores da empresa registram que, em dez anos, os investimentos totais de longo prazo da mineradora pelo mundo superam US$ 371 bilhões.

A Vale é do Comitê de Orientação Fiscal do CCiF – Centro de Cidadania Fiscal. Acesse AQUI a íntegra do Relatório Fiscal da empresa.

Vale se compromete com 100% de barragens seguras em 2025

A companhia não fez festa para os 80 anos. Isso, portanto, em função das tragédias causadas por rompimentos em estruturas de rejeitos em suas minas de ferro, em Minas Gerais. No “Relatório Integrado 2021”, informa a meta de não ter mais “nenhuma barragem em condição crítica (nível de emergência 3) até 2025”.

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