Mapa da área da Amazônia Equatorial em que Lula quer a Petrobras extraindo petróleo - Crédito: Arte Petrobras/Reprodução/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) nunca defendeu como prioridade uma política ambiental séria de proteção da Amazônia Legal. Agora apresenta a exploração de petróleo na Amazônia Equatorial no balcão dos votos calçar seu projeto de reeleição.
Lá atrás, em seu segundo governo consecutivo, por exemplo, criou a semente dos módulos econômicos, que escancarou mais porteira capital estrangeiro. A China fez a festa, capitalizou projetos, principalmente antecipando liquidação de contratos de tradings do agribusiness da soja (veja abaixo).
O que se vê agora, pressão de Lula pela exploração de petróleo na Amazônia Equatorial, é, portanto, repeteco da fritura da mesma ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (deputada Rede-SP). Em 2008, ela foi encurralada pelo petista para abrir a porteira aos fazendeiros (grandes empresas – agrupadas e individualmente). No ato final, Marina enxergou a porta da rua no nariz.
Agora, Lula põe a Amazônia novamente como bola da vez. Oferece ao empresariado, via Petrobras e Congresso, na bandeja do apoio para o seu maior objetivo: reeleição em 2026. Atende, portanto, ao novamente presidente do Senado e Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP).
Estatal de capital misto, mas controlada pela União, o Conselho de Administração da Petrobras segue as ordens de Lula e do PT.
Marina Silva, todavia, apegada ao cargo, vai resistir um pouquinho mas. No entanto, sem novidade se sair demitida. O petista, um craque, fará sorrindo e com falsos elogios à “cumpanhera”.
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A Amazônia sempre serviu à demagogia política. Lula repete o Governo Jair Bolsonaro (PL-RJ). E o PT, então, se alia ao bolsonarismo no Congresso.
Os governos de Lula sempre viram a Amazônia como moeda de troca política, nas negociatas internas e relações externas. Leia “Amazônia legal (da China)”.
Em 30 de agosto de 2021, no Governo Bolsonaro, a Petrobras encaminhou ao Ibama (Ministério do Meio Ambiente) pedido para explorar petróleo na foz do Rio Amazonas. Ou seja, a estatal continua sem política de comprometimento ambiental com a Amazônia.
Lula já estava eleito para o Lula-3 e, em novembro de 2022, despachou representantes à COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. Saldo do passeio: jogaram para plateia.
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