A Venezuela é parte de um enredo de erros da politica externa do Partido dos Trabalhadores (PT).
Desde maio de 2006, quando Evo Morales, então presidente da Bolívia, nacionalizou ativos da Petrobras, a diplomacia do Brasil samba em galpão do bloco acadêmicos “aloprados”. Na época, o chanceler era Celso Amorim. Ele virou ministro da Defesa do Governo Dilma Rousseff. Atualmente, ganha salário fácil como assessor para assuntos internacionais do preside Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Amorim, portanto, é também outro “companheiro” do ditador Nicolás Maduro (Nicolás Maduro Moros). O venezuelano se mantém no poder desde 2012, praticando lições dos tiranos de Cuba (irmãos Fidel e Raul Castro) e da Rússia. O brasileiro desembarcará em Caracas, então, para uma visitinha, como “observador” de Lula, em pleito eleitoral, domingo (28/07), nos moldes de sempre de Maduro.
O governante no país vizinho é o herdeiro Hugo Chávez. Morto em 2013, Chávez saiu de cena sem cumprir a reeleição, no ano anterior.
Maduro se sustenta em processos eleitorais fraudulentos, truculência contra opositores e fiel ao populismo da chamada “esquerda” da América do Sul. Nas eleições de agora, mais uma vez, prevalecem regras que baixou para ser o vencedor novamente. Se perder, conforme indicam as pesquisas, está no ar a ameaça prévia de um “banho de sangue”.
Amorim será, portanto, para a oposição venezuelana, a raposa tomando conta do galinheiro. Neste processo, o galinheiro é representado pela ilusão de lisura eleitoral. A presença direta do Governo Lula servirá, então, para corroborar eventual vitória do chavista nos boletins oficiais das urnas. Mesmo que com boletins fraudados novamente.
Maduro atende, sim, aos propósitos de Lula e do PT. Tanto que o petista, ao assumir o atual mandato, escancarou as portas do Planalto com honras ao chavista. Além disso, na última cúpula regional, defendeu o retorno da Venezuela ao bloco dos países do Mercosul.
Chávez e Maduro são um dos monumentos que a cegueira do PT impôs à diplomacia do Brasil nos governos Lula 1 e 2. O Lula 3 arrasta o Itamaraty com mesmos cabrestos dos atrasos nas relações internacionais.
Amorim foi um fracasso como ministro das Relações Exteriores nos períodos anteriores de Lula. Aceitou a subordinação àquele que ocupava o cargo que ele exerce hoje.
Marco Aurélio Garcia (falecido), o “MAG”, o então assessor internacional, executava o projeto da expansão da tal “esquerda” no continente e fortalecimento do eixo com a Rússia. Moscou vinha subordinada ao mesmo ditador de hoje, Vladimir Putin. Este, desde 1999 se reveza nos postos de primeiro-ministro e presidente.
Cuba dos ditadores Castro, além de bureau da doutrina “esquerda”, recebeu do Brasil bem mais que sustentação de mídia política. Para Cuba, assim como Venezuela e a Nicarágua, de Daniel Ortega, Lula (e depois Dilma) enviou milhões de dólares.
A serviço dessa política, dinheiro do caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi despachado para financiar projetos de infraestrutura. Permanece a dúvida do retorno. Cuba mandou médicos e embolsou mais dólares do Brasil.
O primeiro fracasso de proa da diplomacia brasileira na era petista foi patrocinado justamente por um aliado. Evo Morales, apoiado pelo PT, venceu eleições e assumiu a presidência da Bolívia em janeiro de 2006.
Lula, de cara, perdoou uma dívida boliviana com o Brasil. Mas, em troca, Evo nacionalizou ativos da Petrobras. As tropas bolivianas invadiram as instalações enquanto o petista rezava com as bases do ABC, em ato do 1º de Maio.
O Itamaraty ignorava (ou foi ordenado a ignorar) promessas de campanha do boliviano, que virou chavista.
Marco Aurélio, que dava ordens ao chanceler Amorim, acumulou mais fracassos. Mas foi emblemático o fiasco histórico ao querer uma cadeira vip nos entendimentos do Governo da Colômbia com as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc), no processo para libertação de prisioneiros políticos. As Farc, mantida pelo narcotráfico, era aliada do PT. O assessor de Lula foi rejeitado por Bogotá.
Neste retorno do PT, o Lula 3 mantém a diplomacia do Brasil nos palanques das trapalhadas.
Na primeira viagem importante ao exterior, em 2023, Lula declarou apoio à Rússia na invasão (fevereiro de 2022) e guerra na Ucrânia. Inspirado na atmosfera da ditadura da China, defendeu Putin, e contrariou aliados históricos brasileiros relevantes como os Estados Unidos e União Europeia.
Meses depois, turbinou suas trapalhadas. Declarou toda sua simpatia à organização terrorista Hamas em guerra (desde outubro de 2023) com Israel. Os dois lados cometem atrocidades, crimes de guerra. Mas, Lula desprezou qualquer orientação do Itamaraty antes de abrir a boca. E deu asas à doutrina do PT, de aliança com o terrorismo. Atraiu tempestades de críticas globais ao Brasil. Tentou consertar, mas a lambança estava feita e os estragos permanecem em pauta até hoje.
Os diplomatas brasileiros são competentes, com boa formação. Todavia, vivem sob cortina do medo. Nesse clima, deixam de sinalizar os absurdos do chefe do Executivo.
É duvidosa, então, essa eventual mudança, nesta semana, de Lula em relação a Maduro. Até prova concreta, ela não passará de tiro de festim para impressionar tolos. Não convence.
O petista não abandonaria o chavista sem antes exercitar um beija-mão no pódio do aliado Putin. Se houve, isso ainda não ficou público.
O ditador russo mantém o dirigente da Venezuela com dinheiro, armas e assessores. E, por certo, colocará rastros da inteligência de Moscou, da agência KGB, nos boletins das urnas venezuelanas. Ou seja, não sairá facilmente de Caracas, assim como permanecerá sólido em Cuba e na Ucrânia.
Amorim, portanto, como “observador” em quintal de Maduro, é mais uma pegadinha do PT, que segue em laços fortes com as ditaduras do planeta, incluindo Nicarágua, Irá, China, árabes etc.
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