Economia

Anvisa pega Paracetamol do EMS com bula de xarope

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa – Ministério da Saúde) determinou recolhimento do medicamento Paracetamol – 100 MG/ML, do laboratório EMS S/A, de Hortolândia (SP). A empresa está, portanto, proibida de comercializar e distribuir os produtos do lote 2Y5790, com validade até julho de 2024. Motivo: estavam sendo comercializados com bula de outro remédio.

Na Resolução RE No 1.215, baixada quinta-feira (06/04), a Gerência de Inspeção e Fiscalização da Anvisa, esclarece: “… em razão de mistura de bulas, algumas unidades de cartuchos possuem bula do produto Desloratadina xarope”. Esclarece, entretanto, que a empresa fez “comunicado de recolhimento voluntário”. A suspensão vale a partir de ontem (10/04).

O EMS está em atividade desde 1981 e declara capital de R$ 223,771 milhões.

MATÉRIA RELACIONADA:

Anvisa nega registro à vacina da Biomm; Covid-19

Empresa do Ceará atua sem registro

Pela mesma Resolução, a Anvisa determinou medida mais elástica contra a Dullab Empreendimento Comerciais e Desenvolvimento Empresarial Ltda, de Caucaia (CE). Esta coloca no mercado o medicamento Artiflan, como sendo antiinflamatório. A empresa, no entanto, não possui autorização de funcionamento na Anvisa para fabricação de medicamento.

A medida contra a Dullab determina apreensão do produto e proibição de comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso.

No cadastro de Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE), a ocupação principal da Dullab é comércio varejista de alimentos. Ou seja, bem diferente do flagrante da fiscalização da Saúde. Dullab foi aberta em março de 2022 e tem capital social de R$ 30 mil.

Anvisa barra produtos da Souza Cruz

Por sua vez, a Gerência de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígeros Derivados ou Não do Tabaco da Anvisa indeferiu pedidos da companhia Souza Cruz Ltda. A fabricante de cigarros não conseguiu autorização para comercialização de produtos de uso em dispositivo eletrônico. A Resolução No 1.220 proibiu, portanto, as marcas Neo Menthol, Neo Ruby Boost, Neo Golden Tabacco e Neo Terracotta Tabacco.

Mas não é de hoje que Anvisa tem posição firmada contrária aos chamados cigarros eletrônicos. Veja aqui em matéria do portal G1.

MATÉRIA RELACIONADA:

Souza Cruz é contra novas normas da Anvisa

Nairo Alméri

Posts Relacionados

ArcelorMittal fora da Bósnia

Segunda maior produtora mundial de aços, a ArcelorMittal finalizou a venda de suas posições de…

18 horas atrás

Boulos, ministro da agitação

A entrada do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) no Governo Lula, à frente da Secretaria-Geral da…

4 dias atrás

Direita busca sobrevida eleitoral em cima da insegurança

Após a desastrosa operação do governador Cláudio Castro (RJ), com mais de 100 mortos, governadores…

5 dias atrás

Kassab rifa Pacheco e lança Simões ao governo pelo PSD

As principais lideranças (nacionais) do PSD mineiro – senador Rodrigo Pacheco e o ministro das…

1 semana atrás

Oposição precisa só de 4 votos para salvar a Copasa

O quórum mínimo qualificado de 48 votos para aprovar o fim do referendo é o…

2 semanas atrás

Pacheco manteve Lula senhor do STF

A busca de compensação pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) junto ao presidente Luiz Inácio Lula…

2 semanas atrás

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!