Siderúrgica se curva à realidade do excesso de oferta de aço - Foto: ArcelorMittal/Divulgação
O Grupo ArcelorMittal antecipará a compra de notas (comercial papers) de sua emissão com vencimento em 2025. Pagará pelas notas de 6,125%, até US$ 500 milhões, conforme comunicado à Bolsa de Nova York, de segunda (05/10). A decisão vem, portanto, em sequência à venda de fatia significativa de seus negócios no mercado siderúrgico dos Estados Unidos para a Cleveland-Cliffs. Esta companhia é líder em pellets de minério de ferro e em aços planos (bobinas) laminados nos EUA.
ArcelorMittal lidera a produção siderúrgica global. A alienação para a Cleveland-Cliffs foi anunciada semana passada. Negócio de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,800 bilhões). Analistas no mercado de capitais relacionados à siderurgia avaliam que o grupo euro-indiano dá sinais, então, de redução de tamanho. E atribuem isso aos rastros danosos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia global.
Com essa operação, as vendas de ativos superaram a meta de atingir US$ 2 bilhões, até 2021, lembrou a agência Reuters. No ano passado, o grupo se desfez de 50% dos negócios em logística marítima e participação no Grupo Gerdau.
Assim, se consolida o propósito do CEO da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, de fazer caixa e reduzir endividamento. O pagamento, porém, combina dinheiro (US$ 505 milhões) e ações (equivalente 16% dos negócios da compradora. Mas, pode chegar aos 25%). A estratégia é a da busca de proteção contra a volatilidade dos papéis e o excesso de oferta de aços. Lakshmi adiantara, então, que “devolveria” (via oferta de compra) US$ 500 milhões dos aportes dos investidores.
No mercado dos EUA, a ArcelorMittal manteve apenas uma usina em parceria com a Nippon Steel, em Clavet, no Alabama.
Por sua vez, a Cleveland-Cliffs passa ao posto de maior produtor siderúrgico nos EUA. A operação com o grupo lidera por Lakshmi veio na sequência da aquisição da siderúrgica AK Steel (aços carbono laminados), no final do 1º trimestre, por US$ 3 bilhões.
Além dos pagamentos, a Cleveland-Cliffs assumiu endividamento de US$ 500 milhões do grupo euro-indiano. O negócio incluiu, ainda, débitos com pensões e outros compromissos trabalhistas, no total de US$ 1,5 bilhão.
Por enquanto, a ArcelorMittal Brasil não fez qualquer publicação relativa os seus ativos. Mas, em termos de redução de custos, confirmou, no final de setembro, abertura, dia 26/09, de plano de demissão voluntária (PDV). Começa pela planta Tubarão, na Grande Vitória (ES). Receberá, então, adesão até o dia 20 deste mês.
A redução de pessoal é parte dos planos de reestruturação do grupo no Brasil, planejada desde o segundo trimestre.
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