O Airbus A330 MRTT equipa parte da frota das forças aliadas do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) - Crédito: OTAN
Azul S/A (grupo Azul Linhas Aéreas) levou o contrato de US$ 80,581 milhões do Comando da Aeronáutica para a entrega de dois jatos A330-200. As aeronaves, fabricadas após 1º de janeiro de 2014, serão convertidas para versão militar de reabastecimento em voo A330 MRTT pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Conforme noticiado AQUI, em 31/01, a Airbus derrotou, portanto, o sistema oferecido pela Boeing, o KC-46.
As aeronaves irão para Base Aérea do Galeão, no Rio. Mas, além das operações de Reabastecimento em Voo (REVO), cumprirão outras missões estratégicas, incluindo as de apoio civil.
A licitação (internacional) Nº 1/CAE/2021 ficou sob responsabilidade da Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW). O resultado e a assinatura do contrato (US$ 80.581.800,00 – R$ 371,526 milhões) foram revelados nesta quarta (20/04).
A Azul, de acordo com o site especializado em aviação Cavok, entregará à FAB um Airbus que opera. A outra aeronave adquiriu no mercado.
Mas, o Comando da Aeronáutica é notícia não apenas nas despesas em projetos relevantes, como a dos Airbus para operações REVO, por exemplo. Há repetidas pisadas de bola.
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O Comando cancelou o Pregão Eletrônico 13/2022, para “aquisição de medalhas e troféus”. Entretanto, manteve outro na área dos supérfluos. Continua aberto o Pregão 39/2022, referente à “aquisição de tapetes personalizados”. A abertura das propostas, então, será em 03 de maio.
Ou seja, em Governo, chefiado por ex-militar do Exército, o Ministério da Defesa gasta a rodo. Pouco importa, entretanto, a crise econômica e a escassez de recursos. Essas despesas não essenciais pela Defesa não se limitam às Forças Armadas. A pasta banca ministérios dos acertos políticos do Planalto. Essa coisa rola há algum tempo.
O dinheiro que o Governo alega não ter para suprir compromissos básicos com a população, sobra, portanto, para os supérfluos nas Forças Armadas.
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