O prefeito em exercício de BH, Juliano Lopes, e o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, foto site da CDL/BH
A adoção de motofaixas, faixas exclusivas para motos, deverá ser implantada na capital mineira até o final deste ano. A avaliação é do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, após encontros na Câmara Municipal e Prefeitura de Belo Horizonte. Nas audiências, o dirigente defendeu também a adoção de projeto-piloto para essas intervenções em vias de maior tráfego de motos. “Com essa iniciativa, visamos aumentar a segurança dos motociclistas e melhorar o fluxo do trânsito na cidade”, afirmou.
No ano passado, a entidade articulou a inclusão de emenda de R$ 400 mil na Lei Orçamentária Anual (LOA) destinada à criação desses corredores exclusivos. A iniciativa foi sancionada pelo prefeito e, de acordo com essa aprovação, deve ser obrigatoriamente realizada em 2025. Em reunião com a presidente em exercício da Câmara, vereadora Fernanda Altoé (Novo), na quarta (10), o presidente da CDL/BH voltou a defender a implantação da medida, conforme a lei aprovada.
Além de garantir previsão orçamentária para a implementação das motofaixas, a CDL/BH entregou à prefeitura uma série de sugestões e análises relacionadas à medida. Entre os pontos apresentados, estão o mapeamento de vias que podem receber as faixas exclusivas. E mais, um panorama das experiências bem-sucedidas de implantação desse modelo em outras cidades brasileiras.
“Esperamos que a indicação de recursos e o levantamento de informações que fizemos seja um ponto de partida para a prefeitura implementar um projeto-piloto das motofaixas em vias com maior tráfego de motos em Belo Horizonte”, pontuou.
Souza e Silva também se reuniu, nessa semana, com o prefeito de BH em exercício, Juliano Lopes (Podemos). Desde 2016, a entidade solicita aos órgãos de trânsito da capital a criação de motofaixa. A medida é apoiada pelo superintendente do Ministério do Trabalho em Minas, Carlos Calazans, e pelo prefeito de BH, Álvaro Damião. O prefeito adiantou que existem algumas vias com limitações para a implantação das faixas, mas garantiu que, onde for possível fazer, será feito. Carlos Calazans defende ainda que a Câmara vote uma lei regulando a prática de mototáxi na capital.
O projeto da criação de motofaixa também inclui a zona de espera, o motobox, que já foi implementada nas principais vias. A iniciativa surgiu dentro da campanha educativa ‘Ande Seguro’, promovida pela entidade, ação realizada anualmente que tem como foco a conscientização dos motociclistas quanto à importância dos equipamentos de segurança, manutenção preventiva e pilotagem segura.
“Eles desempenham um papel fundamental na logística urbana da cidade e tornaram-se ainda mais essenciais desde a pandemia, com o aumento dos serviços de entrega. É necessário garantir que os veículos que utilizam, bem como o trajeto que fazem, estejam em condições seguras”, disse.
Na avaliação da entidade, a criação de faixas dedicadas às motocicletas reduz colisões ao separar motos de veículos maiores, diminuindo a circulação no “corredor”, e promove trânsito mais seguro e organizado.
Em ofício enviado à Prefeitura, a CDL/BH mostra que a implantação da motofaixa encontra respaldo na legislação municipal de Belo Horizonte. Foram destacados também alguns aspectos da experiência da cidade de São Paulo, que está em fase mais avançada dos estudos e apresentado resultados promissores, além de um panorama de como as outras cidades brasileiras estão implementando a medida.
A entidade sugere ainda algumas vias que podem ser avaliadas para a implementação das faixas para motociclistas em Belo Horizonte, como a Avenida Antônio Carlos, Avenida Amazonas, Via Expressa e Avenida dos Andradas. Mas reforça que são os órgãos de trânsito que devem realizar um estudo detalhado para identificar os locais mais adequados, considerando os requisitos técnicos e operacionais das vias.
(*) com informações da Ascom/CDL/BH
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