Concentrado no varejo, em operações de créditos consignados e de consumo, o Banco BMG decidiu “suspender as projeções para o ano de 2020” de fevereiro. O banco, portanto, segue outras empresas, alegando mesmo motivo: crise mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Além disso, o anúncio, na quinta (07/05), coincidiu com a divulgação do lucro líquido de R$ 97 milhões, 31,4% a mais em relação ao último trimestre de 2019.
“A decisão deve-se às elevadas incertezas causadas pela pandemia da COVID-19 e seus diversos impactos no ambiente econômico. A administração entende ser prudente não divulgar novas projeções neste momento e até que seja possível estimar de forma mais precisa os impactos da referida crise sobre as operações do Banco BMG”. Esses, portanto, os termos da justificativa do Fato Relevante, assinado pelo diretor de Relações com Investidores, Flávio Pentagna Guimarães Neto.
O BMG, no comunicado trimestral consolidado, comenta que sua carteira de varejo segue “estratégia voltada para o financiamento ao consumo”. Nos doze meses encerrados em março, teve, então, crescimento de 21%, com R$ 9,928 bilhões. Em termos de clientes ativos, em mesmo período, o salto foi de 17%, para 4,3 milhões de contas.
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