Itaú Unibanco, maior banco da América Latina- Foto: Itaú/Divulgação
Os chamados bancões do topo do ranking brasileiro, entre eles o Bradesco, encaram a recessão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) com abertura de contratações. Mas com foco na tendência dos últimos cinco anos, ou seja, na digitalização das operações.
Notícia publicada no site do Sindicato dos Bancários de Goioerê (PR), o SeebGoioerê, na quinta (01/07), dá conta que os bancos abriram 8.484 vagas. O movimento de contratação, destaca a entidade, ocorre, portanto, a despeito do acelerado movimento coletivo de fechamento de agências. O sindicato republica nota da Feeb do PR.
As instituições que somam as quase 8.500 não é um bloco apenas de velhas marcas do mercado. Na maior banda, portanto, aparecem Modal, BTG Pactual, Safra, Banco Inter, Bradesco, Santander, Itaú, Easynvest/Nubank, XP Investimentos, Pagbank, BS2, Agibank, Sicredi e Sicoob. Correndo por favor, o Banco do Brasil abriu 4.484 vagas, sendo 2.240 para contratação imediata.
Todavia, a nota chama atenção para dois detalhes. Primeiro, que, desta vez, os bancos não buscam preferencialmente profissionais com experiência. Assim sendo, recrutarão “talentos”, pois, objetivam crescer em nichos dos “investimentos, comercial e de serviços digitais”. Mas querem, também, incorporar “melhorias no atendimento e na oferta de produtos mais atrativos para seus clientes”.
Citado, o economista Bruno Piancentini, do Grupo Eu Me Banco e professor do PAAP (Programa Advisor de Alta Perfomance), avalia que o emprego bomba entre os bancos. Frisa “poucas vezes esteve tão fértil” para profissionais do setor financeiro. “As mudanças em curso nas instituições financeiras mudaram a dinâmica do jogo. Antigamente, tínhamos um perfil de profissional acostumado a trabalhar em bancos grandes, onde por décadas prestar um atendimento de excelência não era prioridade porque o cliente não tinha para onde ‘correr’. Hoje o que não faltam são concorrentes oferecendo suporte e benefícios para fisgar novos correntistas”, observou.
O economista salientou, portanto, que “os vícios antigos de atendimento, bem como a defasagem na certificação, devem ficar no passado. Os recrutamentos estão favoráveis para quem está iniciando a vida profissional e para pessoas que não são do mercado financeiro”.
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