A estatal Cemig Distribuição (Cemig D) prorrogou o prazo de chamada de empresas e pessoas interessadas em fornecer, em comodato, veículos elétricos e/ou híbridos. A chamada pública (03/2019) foi aberta em 27 de julho. Os interessados, terão, portanto, até 27 de fevereiro de 2020 para apresentação das propostas. Essa é uma parceria que se dá, preponderantemente, com montadoras automotivas.
Em comunicado institucional, há mais tempo, o Grupo Cemig manifestou pretender, com essas parcerias, avançar em “estudos relacionados à inovação na área de mobilidade elétrica e na avaliação dos impactos dos veículos na rede de distribuição de energia”. Esses “impactos” seriam, principalmente, em itens de:
Nos termos do acordo de comodato, a Cemig sugere que o veículo seja incorporado à sua frota “em caráter experimental”. A estatal do Governo de Minas esclarece que, por força do contrato proposto, os veículos entregues em comodato serão “utilizados pela Cemig única e exclusivamente para o desempenho de suas atribuições (do contrato)”. Salienta, no entanto, que será vedada a utilização para outras finalidades, “inclusive, particulares”.
O certame foi aberto à participação de forma ampla:
No estudo “Chamada Nº 022/2018 – Projeto estratégico: desenvolvimento de soluções em mobilidade elétrica eficiente”, apresentado em abril, pela Agência Nacional da Energia Elétrica (Aneel), as projeções para o mercado de carros elétricos são promissoras.
De acordo com o estudo da Aneel, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2014) estima que, até 2050, o país triplicará a frota veículos leves. Naquele ano, portanto, seriam 130 milhões de unidades, dos quais “ 11,8 milhões (cerca de 9% do total) serão veículos puramente elétricos”. E, que, nesse prazo, certamente, “todos os automóveis novos vendidos no país serão abastecidos por energia elétrica ou, pelo menos, híbridos, funcionando com eletricidade e outra fonte de combustível”.
A Aneel observa que as estimativas da EPE subsidiam a elaboração do “Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, do Ministério de Minas e Energia (MME)”. Esse Plano define as políticas energéticas do país e, consequentemente, os planos de investimentos futuros.
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