Única novidade no discurso (escrito e lido) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) na abertura Conferência da ONU: ausência dos gestos e gritos raivosos, presentes até em inaugurações de asilos e de creches públicas. No mais, muita ideologia, benzendo problemas brasileiros, e omissões deslavadas às verdadeiras ameaças às democracias. Poupou, portanto, ditaduras de seus diletos amigos governantes e grupos terroristas com os quais simpatiza.
Lula poupou tiranos amados do Partido dos Trabalhadores pelo mundo: China, Rússia, Coreia do Norte, Cuba, Bielorrússia, Venezuela, Nicarágua, Irã e outros asiáticos, árabes e africanos igualmente cruéis. Esse foi o ponto alto da velha performance do petista na tribuna da Organização das Nações Unidas (ONU), na fala de abertura da 79ª Assembleia Geral, terça (24/09), em Nova York, nos Estados Unidos.
E, mais uma vez, Lula não convenceu:
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Não dar à invasão e guerra na Ucrânia, promovidas pelo ditador amigo Vladimir Putin, da Rússia, mesmo peso que dedicou às atrocidades do presidente de Israel, Benjamin Netanyahu, em territórios dos palestinos e do Líbano, foi ridículo. E exibiu, mais uma vez, que o Lula tem seu lado, sua torcida nas guerras: Putin e o grupo terrorista Hamas (não citado pelo nome) aliado do PT.
Putin recebeu apoio de Lula, assim que assumiu, em 2023. O petista aprovou a invasão da Ucrânia pela Rússia, e atacou União Europeia e os EUA. Depois, diante da reação das democracias, o chefe do Planalto tentou conserta. Mas, até hoje, não convenceu ao mundo livre.
Lula quis, na Assembleia Geral da ONU, posar novamente de engenheiro da paz. Mas, além de todo descrédito externo que seu Governo tem, é mensageiro de um país que compra arsenal de guerra e vende armas.
O petista, todavia, discursa sempre nos limites impostos pelo Diretório Nacional do PT. Ele presta obediência cega .
Assim, na sua linha “democrática”, ignorou (sem surpresas) o tirano chavista-bolivariano da Venezuela, do outro lado da fronteira Norte do Brasil. Nicolás Maduro, certamente, foi dormir, mais uma vez, agradecido ao ‘cumpanheiro’ e amigo fraterno e de todas as horas, desde 2012.
Em mesma linha do venezuelano, os outros ditadores da região latino-americana aplaudiram Lula. Venezuela, Nicarágua e Cuba são também assistidas pela Rússia. Putin entrega créditos, armas e conselheiros militares in loco.
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Os regimes tiranos da Venezuela, Cuba e Nicarágua foram bem servidos com dinheiro do Brasil nos governos petistas Lula 1 e 2 e Dilma Rousseff (2011-2015). Do Lula 3, receberam promessas de dinheiro novo, mesmo sem terem quitado dívidas velhas.
Aquelas ditaduras consumiram polpudas remessas (cash e financiamentos em exportações brasileiras de bens de capital) via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco tem como importante fonte de recursos os recolhimentos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ou seja, poupança compulsória que os patrões fazem para trabalhadores em todas as classes sociais.
O Brasil tem vergonhoso currículo político: corrupção (Lava Jato); fisiologismos e privilégios (emendas parlamentares, imunidade, salários e custeios absurdos); intromissões do Executivo no Legislativo e Judiciário e do Legislativo no Judiciários; leis para proteger poderosos políticos e da pirâmide social; auxílio (esmola pública) Bolsa Família, que financia apostas em jogos do azar; milícias; etc.
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Na abertura da Conferência da ONU, tomado cegueira da ideologia do PT, Lula apontou, de forma vesga, falou em “ameaças à democracia” no mundo. Entretanto, atacou uma tal “direita” e poupou (encobriu com estrela e bandeira do partido) as tiranias sanguinárias.
Simplesmente maltratar a ONU, por sua idade, é fácil. Todavia, não evoluir em propostas globais inteligentes, é jogar para as manchetes dos jornais e as eleições municipais no Brasil. Mas deu chabu.
O político gaúcho Leonel de Moura Brizola (ex-prefeito, ex-deputado federal e ex-governador do RS e, por duas vezes, do RJ), dizia: “Ser de oposição é fácil”. Ser oposição aos regimes democráticos (com todos os seus defeitos), é, pois, se apresentar tão tirano quanto ditadores do passado (incluindo os generais brasileiros) e do presente.
A ONU, no desfecho do final da II Guerra Mundial, sucedeu à Liga das Nações. O estatuto foi alinhavado no 2º trimestre de 1945 e a Carta elaborada em 24 de outubro do mesmo ano.
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