Com endividamento bruto de R$ 41,26 bilhões, a Cosan S.A. holding no setor de energia (agroenergia e combustível derivado de petróleo), recorrerá ao mercado para captar R$ 2 bilhões. Ontem (05/07), o Conselho de Administração autorizou a companhia a emitir 2 milhões de debentures simples (não conversíveis em ações do capital). Terão, portanto, com valor unitário de R$ 1 milhão. A captação será dividida em três séries, com vencimentos para até dez anos.
No encerramento do 1T21, o endividamento da Cosan representava, então, na média dos 36 meses encerrados em 31 de março, 183% na relação endividamento bruto/patrimônio líquido. A receita líquida de vendas, de R$ 22,511 bilhões, no período, evoluíram 14,7% comparadas às apuradas no 1T20. O lucro líquido, de R$ 764,6 milhões, foi 17,9% superior.
Os resultados consolidam Cosan Logística, Cosan Limited e Rumo S.A. (ferrovia).
As vendas de etanol pela controlada Raízen (joint venture Cosa e Shell na distribuição de combustíveis e produção de açúcar e etanol) somaram receitas líquidas R$ 3,7 bilhões (+3%). Na carteira de açúcar, a Cosan registrou R$ 3,4 bilhões (+49%).
O Conselho de Administração da Cosan determinou que os recursos “serão destinados à gestão do endividamento”, no prazo de um ano após a liquidação, e “outros propósitos corporativos”, conforme comunicado à B3 (Brasil. Bolsa. Balcão).
A emissão está prevista para 15 de agosto próximo. Ocorrerá, portanto, exatamente um ano após a captação realizada pela controlada Rumo. Em agosto de 2020, a ferrovia buscou R$ 6,4 bilhões, via oferta pública de ações.
A instituição líder da emissão será a Pentágono DVTM. A corretora fará “esforço restrito distribuição”, ou seja, direcionado a investidor qualificado. Os debenturistas serão remunerados pela variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI (Depósito Interfinanceiro) ano (base 252 dias úteis), mais 1,70%. As debêntures vencerão em 15 de agosto de 2028, para a primeira série (750 mil), e 15 de agosto de 2031, as da segunda e terceiras séries (1,250 milhão).
As principais atividades da Cosan são: produção de açúcar; etanol e cogeração de energia; distribuição de combustíveis; produção e distribuição de lubrificantes; transporte e carregamento de açúcar; operador de terras e distribuição de gás.
O ativo total da Cosan, no 1T21, eram de R$ 76,957 bilhões, 115,20% superior ao apresentado em no 4T20. No mesmo período, o patrimônio líquido evoluiu, então, 88%, de R$ 11,505 bilhões para R$ 21,639 bilhões.
No início da primeira quinzena de maio, o diretor-presidente da Cosan, Luís Henrique Guimarães, em entrevista ao Valor Econômico, previu que o “pior momento” da recessão da Covid-19 estava superado. Entretanto, associou seu sentimento ao crescimento da vacinação contra a pandemia. O gerente-executivo de Relações com Investidores, Phillipe Casale, por sua vez, complementou: “Estamos otimistas com as oportunidades de negócio para o restante do ano, em linha com as projeções anunciadas”.
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