Os testes com a vacina chinesa Coronavac, contra a Covid-19, têm assegurados R$ 82 milhões da Fapesp (Governo de São Paulo) e do Todos pela Saúde (Itaú Unibanco). As partes firmaram termo de parceria com o Instituto Butantan para os ensaios clínicos da Fase 3. Esta fase é muito importante, pois, define eficácia da vacina. O medicamento está em teste com 9 mil voluntários no país.
A Coronvac é fabricada pela fabricada pelo laboratório Sinovac Biotech, da China. Uma vez comprovada a eficácia, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) participará com R$ 32,5 milhões. Os recursos, de acordo com nota da Agência Fapesp, serão aplicados na “adequação de uma fábrica de produção da vacina e de processamento final de imunobiológicos”.
Além disso, a fundação atuará no processo de regulamentação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O apoio da Fundação, implementado no âmbito do Programa Fapesp de Pesquisa em Políticas Públicas, possibilitará a definição de estratégias para a pesquisa e inovação em ciência aberta, uma vez que será criado um biobanco com o material colhido dos voluntários”, afirmou o diretor Científico da Fapesp, o neurocientista Luiz Eugênio Araújo de Morais Mello, à Agência Fapesp.
Itaú Unibanco participa, ainda, em pool de empresas que investem R$ 100 milhões na modernização de laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produzirá vacina da Universidade Oxford.
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