Instituição suíça estocou muita lama de escândalos pelo mundo, inclusive no Brasil - Crédito: Imagem reproduzida da TV/YouTube
O Credit Suisse foi ao solo ontem (15/03). Por conta da mesma Arábia Saudita, que protagonizou o último escândalo em pauta com o ex-presidente Jair Bolsonaro. É que o Saudi National Bank (SNB) não topou socorrer mais a instituição suíça. Isso, portanto, quebrou as ações do banco europeu nas Bolsas de Valores. Hoje (16/03), entretanto, o anúncio de colchão de US$ 54 bilhões (R$ 300,4 bilhões), pelo Banco Central da Suíça, deu fôlego aqueles papéis.
O argumento do BC suíço é “reforçar previamente a sua (do Credit Suisse) liquidez“. Em outras palavras, não provocar calote global em boas contas. Deixar sossegados bons clientes. E não se sabe, ao certo, quem são. Na véspera, a autoridade monetária da Suíça sinalizava com o estaleiro de hoje.
A crise no Credit Suisse, que se arrasta há alguns anos. Mas, desta vez, provocará muita ressaca pelo mundo. E pororocas no Brasil. Não de hoje, o banco faz operações com prefeituras no Brasil, como, por exemplo, Belo Horizonte.
Mas, não apenas no ambiente financeiro. Serão enormes as crateras na política. E batendo no andar de cima de muitos governos. Isso tanto em países de democracias saudáveis quanto em democracias meia sola. Chegará, portanto, nas ditaduras raízes como Rússia, China e a própria Arábia Saudita.
No Brasil, o caso Credit Suisse tem pés e mãos sujas em escândalos robustos. Foram, porem, parar em armários. Entulhos da instituição suíça no Brasil fizeram carregamentos, por exemplo, em investigações da Operação Lava Jato (Polícia Federal e Ministério Público Federal).
Os esqueletos da corrupção na instituição suíça, portanto, interessam diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).
Em passado recente, Moro era juiz federal e condenou Lula à prisão. Lula foi preso e liberado, depois de um ano, beneficiado por ação indireta no Supremo Tribunal Federal (STF). Julgamentos foram anulados, não os processos nem as investigações.
Acesse o link abaixo e relembre, então, alguns escândalos do segundo maior banco da Suíça, incluindo cocaína.
Credit Suisse: corrupção, cocaína, Lava Jato... – 29/07/2022
Título original do post: Credit Suisse, Lava Jato, Moro e Lula
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