A poeira levantada no mercado hospitalar pela joint venture Atlântica D’Or, anunciada no começo do mês, está longe de baixar. A parceria une titãs, a Bradseg Participações (Grupo Bradesco Seguros) e Rede D’Or. Essa organização comandará todas as etapas (projeto, investimentos e gestão) de uma nova rede hospitalar.
Sob âncoras Banco Bradesco e D’Or, respectivamente, a Atlântica Hospitais e Participações S.A. e a Rede D’Or São Luiz S.A. criam expectativas por mudanças radicais. Uma certeza, entretanto, é previsível, antes dos próximos fatos relevantes: novo ciclo para relações no mercado privado da assistência médica.
Essa união, desde agora, provoca efeitos colaterais entre investidores. O comportamento motivou, por exemplo, questionamentos da Bolsa de Valores B3 à empresa de hospitais. Em dez pregões consecutivos, de 09 e 22 deste mês, operações com suas ações superaram R$ 4,118 bilhões. Deste bolo, entretanto, R$ 2,576 bilhões apenas no dia 22/05.
Em publicação patrocinada, na segunda (27/05), o complexo hospitalar exibe números gigantescos, tais como:
Atlântica, de cara, embarcará na execução de três hospitais da Rede D’Or. Além disso, mergulhará em projetos de outras duas unidades.
As partes divulgaram, todavia, que ainda se ocupam com “certas condições suspensivas usuais”. Mas, evidentemente, ao anunciarem a “celebração de acordo de investimentos”, significa superação de etapas expressivas.
É certo, portanto, que os investidores terão do Bradesco e da Rede D’Or leque amplo de dados antes do fechamento dos respectivos balancetes de 1S24.
No 1T24, a rede de hospitais faturou R$ 12,195 bilhões e apurou lucro líquido de R$ 835,4 milhões. O perfil mostrado ao mercado, no comunicado de dividendos aos acionistas (05/04), destaques para:
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