Prazos dados pelo INSS às entidades sindicais da fraude tem viés político do Governo Lula - Crédito :Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O presidente do INSS, Gilberto Waller, nesta quinta (08/05), tentou posicionar a autarquia vítima das entidades sindicais, ONGs etc. na fraude contra os velhinhos aposentados e pensionistas. Mas, na verdade, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) é tão responsável quanto o Governo Lula 3.
Waller foi meticulosamente instruído. Assim, não citou aliados do Partido dos Trabalhadores (PT) nem à base de sustentação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP).
O prazo de quinze dias, prorrogável por mais quinze, para as entidades envolvidas (25 apontados), quando for o caso, se manifestarem, é ridículo.
Essas entidades não agiram sozinhas na linha de frente na fraude, calculada em prováveis R$ 6,3 bilhões (2019-2024). Até celebraram contratos com a Previdência. E, portanto, se apoiaram no “sistema” do próprio INSS. No Governo.
Significa, que o Ministério da Previdência, o Governo Lula, sabe quem são os culpados. Em resumo, podem apresentá-los facilmente à Justiça.
Na outra ponta, o Governo tem competência tecnológica para gerar todos os mapas necessários. Entre eles, quais segurados autorizaram ou não os saques elaborados pelo “sistema” do INSS. E os valores per capita subtraídos e o quanto entrou no caixa de cada Sindicato, ONG etc. Ou seja, pode restituir os valores sem esforço.
O processamento da folha da Previdência passa no “sistema” empresa estatal federal Dataprev – Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência. Fundada em 1974, Dataprev foi vinculada pelo Governo Lula ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
E mesmo com todo o barulho envolvendo a fraude, até ontem (07/05) aposentados acusavam que não cessaram os descontos fraudulentos nas folhas fechadas pela Dataprev.
Entre seus clientes, no Serviço Público Federal, estão:
Não precisa burocratizar. a devolução do dinheiro e outras providências correlatas ao escândalo.
Sobra à disposição do Governo Lula meios para uma solução relâmpago. A impopularidade nas alturas, todavia, proíbe o petista de descamar aliados. Ainda mais que não abandonou a meta de concorrer a mais um mandato, em 2026.
Além disso, falar em corrupção, desde a campanha de 2022, é algo proibido por Lula.
O Planalto até tentou uma meia boca, ao assumir primeiro a notícia desta fraude. Mas noticiou apenas aquilo que desejava. Tentou, por exemplo, salvar a pele do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT-RJ). O Planalto vazou fatos em fogo baixo, de forma dosada.
Em paralelo, porém, o Executivo exibiu esforço redobrado para deslocar holofotes das crises no andar de cima do Ministério.
Resta aos aposentados e pensionistas, mais uma vez, constatar que sempre serão vítimas dos governos. As tramas são processadas nos diversos labirintos e malhas das redes digitalizadas (inteligentes) do Poder Central.
Essa corrupção da ordem do dia, continuada no Governo Lula, certamente não foi criada no Governo Jair Bolsonaro (PL-RJ). A coisa foi mega turbinada nas duas administrações.
No fundo é isso que revelaram a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal. Há vestígios de irregularidades em outras praias contra o INSS. Eles atravessam as gestões Michel Temer (MDB-SP) e Dilma Rousseff (PT-RS).
A questão é se a sujeira sob o tapete do INSS sobreviverá por conta das eleições de 2026.
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