A Ford do Brasil, ao encerrar suas atividades em solo brasileiro, em 2021, deixou uma nação de viúvas e viúvos na sua marca. A retirada da montadora norte-americana se deu por questões de globais de mercado e, no âmbito interno, de relacionamentos com políticas de Governo. Mas, ao que tudo indica, a decisão não apagará sua história centenária. No Brasil, iniciou a montagem de veículos em Taubaté (SP), em 1919.
O carregamento de publicidade mais recente, leva a crer, então, que a Ford transformará em hub (núcleo central) as instalações do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT – ou de Produto, CDP), de Camaçari (BA). Ou seja, de lá, sairão soluções para inovação em tecnologia aplicada em seus produtos.
É o que destaca o portal Terra na matéria “Ford não produz no Brasil, mas investe em novas tecnologias”, de 02/07. Além das vendas de seus veículos montados fora, desenvolverá, portanto, no país novas rotas em P,D&I para exportação. Um negócio de ponta.
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A expectativa da montadora é de bons resultados com tecnologia. Somente em 2022, ao redor de R$ 500 milhões.
Isso realimentaria, então, sonhos de um provável retorno da marca para o Brasil. Na publicação do portal (veja AQUI a íntegra), o presidente da Ford América do Sul, Daniel Justo, abordou a contratação de pessoal para o CDP de Camaçari.
Ao decidir encerrar produção Brasil, a Ford Motor Company, com sede em Detroit, nos Estados Unidos, abocanhava 7,14% (2020) do mercado brasileiro. Somando todos modelos, em 2020, emitira Nota Fiscal no país para 139.897 veículos: automóveis (119.454), comerciais leves (19.864) e caminhões (579).
Empregava 6.170 pessoas.
Na época do anúncio do fechamento, a Ford, em nota, estimou que a decisão implicaria em custos de até US$ 4,1 bilhões. Desse montante, US$ 2,5 bilhões referentes ao exercício fiscal anterior. Restaria, portanto, R$ 1,6 bilhão para as contas de 2021.
Permaneceriam, entretanto, em atividades a sede administrativa regional da companhia, em São Paulo, o CDP, em Camaçari, e, o Centro de Provas, em Tatuí (SP).
A multinacional norte-americana, portanto, executou uma decisão olhando para posicionamentos futuros das concorrentes.
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