O fundo soberano GIC Private Limited, de Cingapura, faz, nos últimos dois anos, gangorra com suas participações acionárias em companhias brasileiras. Na última sexta (22/03), o mercado soube da redução de 5,07% das ações preferenciais (sem direito a voto) para 4,90% no capital da Raízen S.A.
A própria Raízen, controlada do Grupo Cosan, deu conhecimento à Bolsa de Valores B3 do encolhimento daquele fundo em seu capital. O GIC opera carteiras com US$ 700 bilhões administrados. Esse saldo foi apontado no final de janeiro pelo Sovereign Wealth Fund Institute (SWFI).
Entre 2021 e ano passado, o GIC alternou posições, por exemplo, no capital do Banco Pan, Totvs, Vibra Energia e BR Malls Participações. Nessas companhias, o fundo fica sempre próximo dos 5% das ações, ordinários ou preferenciais.
Raízen tem negócios em distribuição e varejo de combustíveis.
Dentro do Grupo Cosan está também a Rumo S.A. Esta, uma holding operacional, lidera a logística de cargas ferroviárias no país. O capital da Cosan conta com a participação maior fundo global, o BlackRock.
O GIC, via filial Gem View Investment Pte Ltd, acelera em janelas de negócios fora do mercado acionário. Em junho do ano passado, por exemplo, firmou parceria com a Genus Power & Infrastructures Ltd, da Índia. No portfólio, a criação de plataforma para concessões de provedora de serviços de infraestrutura de medição avançada (AMISP).
As partes estimaram investimentos da ordem de US$ 2 bilhões. O GIC responderá 74%, cabendo à Genus os 26% restantes.
Genus planeja ampliar presença na implantação de “medidores inteligentes” de energia pela Índia. A companhia quer entregar soluções de sustentação em segurança, otimização e eficiência.
A Índia executa um projeto de medição inteligente proporcional ao tamanho de sua população (1,447 bilhão de pessoas – Fonte: United Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações). Até 2025, portanto, investirá US$ 30 bilhões.
Aquele caixa do governo indiano está no plano de implantação de 250 milhões de medidores inteligentes. Essa é a meta Projeto Nacional de Medição Inteligente. O investimento é chamado de “Esquema Renovado do Setor de Distribuição (RDSS)”, conforme comunicado do GIC à época.
Desde 2020, ano inicial da Covid-19 no Brasil, o país assistiu a uma evasão de R$ 64 bilhões de recursos estrangeiros na B3. Mas, 30% disso foi somente no 1T24, 30%, acima de R$ 21 bilhões. Leia análise do portal Suno Research.
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