das ações ordinárias (com direito a voto) do capital da Tecnisa. Até uma semana antes, detinha 3,1%. Todavia, a Gafisa é detentora integral das quotas do fundo.
Em “Comunicado ao Mercado”, de ontem (26/08), a Tecnisa fez referência à correspondência do Bergamo. Além da elevação no seu capital, tratou das pretensões. “A Gafisa pretende exercer todos os direitos inerentes à propriedade das ações acima referida (3.848.458), na forma da Lei (…). E que pretende exercer todos direitos “do Regulamento do Novo Mercado e do Estatuto Social da Tecnisa, inclusive em relação à convocação e voto em assembleias e alteração na gestão dos negócios da companhia”. Reforça que isso consta do fato relevante divulgado em 19/08. A correspondência tem assinatura conjunta do Bergamo e Gafisa.
São empresas com presenças em segmentos distintos. A Tecnisa constrói imóveis para nicho de consumidores acima do Minha Casa, Minha Vida. Mas atende também os de alto padrão. Por sua vez, a Gafisa foca faixas de rendas média alta.
No dia 19/08, a Tecnisa, em Fato Relevante, informou ao mercado que, “de forma inesperada”, recebeu correspondência, “contendo proposta, não solicitada, de combinação de negócios entre a Tecnisa e Gafisa”. Além disso, propunha elevação do capital social da companhia em R$ 500 milhões.
“A Proposta Não Solicitada não contempla a estrutura da operação, os fundamentos econômico financeiros ou a relação de substituição entre as ações da Tecnisa e da Gafisa na entidade que consolidará os negócios, no caso de estrutura envolvendo incorporação ou incorporação de ações, ou o preço a ser pago em eventual oferta pública voluntária de aquisição de ações. O documento complemente, no entanto, que a “definição dos procedimentos aplicáveis ficará a cargo das negociações entre as administrações de ambas as sociedades” (sic).
No 1º semestre, a Tecnisa apresentou receitas de R$ 77,8 milhões. Isso representou, portanto, queda de 51,25% na comparação com mesmo período de 2019. Em consequência, teve prejuízo líquido de R$ 99,773 milhões, porém, inferior 31,84% confrontado com as perdas no 1S19. Na conta de ativo total, a Tecnisa exibiu R$ 1,621 bilhão, menor 5,63% na relação com 2S19.
De sua parte, a Gafisa apresentou receitas de R$ 155,5 milhões, com retração de 20,3%. A empresa também teve prejuízo líquido, de R$ 49,1 milhões, mas com redução de 16,9%. Na conta do ativo total, o balanço registou R$ 2,822 bilhões, ou seja, de 10,6% na relação com o 2S19.
Levantamento do jornal “Valor Econômico” aponta que uma fusão das companhias resultaria em potencial de lançamento de valor geral de vendas (VGV) de até R$ 3 bilhões anuais. E comparou esse resultado com outras companhias líderes na construção predial do país, em 2019: Grupo MRV, R$ 6,9 bilhões; Cyrela, R$ 5,1 bilhões; Tenda, R$ 2,6 bilhões; e, Even, R$ 2 bilhões. As duas companhias têm ações do capital listadas no pregão da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).
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