Economia

Grupo Libra começa alienar terminais para pagar dívidas

A Libra Holding S.A, com operações no Porto do Rio, deve a bancos R$ 1,8 bilhão e fará, dia 29, tentativa de alienação de ativos. Em Recuperação Judicial, a empresa submeterá aos acionistas a proposta de venda dos terminais “UPI Rio”, da Libra Terminal Rio S.A. O Grupo ICTSI, das Filipinas, protocolou na Libra carta com oferta de R$ 665 milhões por esse terminal. Essa proposta, conforme noticiado, viabilizou a aprovação, pelos credores, do plano de recuperação. Porém, o processo não envolve os créditos da Libra Santos (ver adiante). Além de debenturistas, os principais credores do Grupo Libra são os bancos Itaú Unibanco, Santander, BB e Bradesco. O pedido de recuperação da empesa foi apresentado em julho de 2018, mas só aprovado na assembleia dos credores dia 14 de junho.

Bancos credores do Libra

Além de debenturistas, os principais credores do Grupo Libra são os bancos Itaú Unibanco, Santander, BB e Bradesco. O pedido de recuperação da empesa foi apresentado em julho de 2018, mas só aprovado na assembleia dos credores dia 14 de junho.

Dívidas e Codesp afastaram armadores

As atividades dos terminas da Libra Santos foram encerradas em 28 de março. Isso após a Cia. Docas do Estado de São Paulo (Codesp) decidir, em janeiro, não renovar a concessão que iria até 2035. A empresa tinha prazo de operação até maio de 2020, mas realizou última escala em 28 de abril. A decisão da Codesp, segundo os administradores, afastaram os armadores da carteira da Libra. Juntando os Portos do Rio e Santos, o Grupo Libra opera 15 empresas.

Santos interessa empresa de Minas

Além das ações do Grupo Libra, Codesp a Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL), do Ministério da Infraestrutura, atuam em duas frentes. Uma seria nova licitação e, a outra, assunção das dívidas por terceiros, que totalizam mais de R$ 2,7 bilhões. Para esta segunda, valeriam propostas como a do grupo Grupo ICTSI – International Container Terminal Services. E há companhias brasileiras operadoras de cargas, em Minas e São Paulo, interessadas. Porém, a Codesp não comenta.

Nairo Alméri

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