Itapemirim, em recuperação judicial, tem débitos fiscais de R$ 2,2 bilhões - Foto ilustrativa: Divulgação/ Itapemirim
Viação Itapemirim (Itapemirim Group Ltda) não encontra trânsito livre na tentativa de ingressar no transporte público urbano de passageiros de ônibus. Em Nova Friburgo (RJ), abandonou contrato assinado com a Prefeitura para o transporte emergencial e aprofundou mais a caótica situação. Em consequência disso, portanto, está às voltas com CPI na Câmara de Vereadores.
Agora, a Itapemirim será investigada por uma comissão (não uma CPI) da Câmara de Vereadores de São José dos Campos (SP). Neste município, ela foi única proponente em licitação internacional de dois lotes no transporte urbano, com preços mínimos no total de R$ 1,8 bilhão. Sendo, portanto, classificada. Mas, conforme determina o edital, fez a opção por um lote e ficou com o de maior valor, para ônibus elétricos, de R$ 993,3 milhões.
A prefeitura tem a até 9 de setembro para declarar aptidão da empresa e, por fim, assinar o contrato.
A enorme confusão no processo de Nova Friburgo (relembre AQUI) motivou, portanto, vereadores de São José dos Campos a investigar a Itapemirim. Aliás, o próprio prefeito da cidade serrana fluminense, Johnny Maycon, ameaçou escrever para o colega paulista, relatando o comportamento da companhia.
Os vereadores de SJC listaram uma série de pontos principais da investigação. Eles querem, por exemplo, conhecer itens como: garantias financeiras, capital social, quadro de funcionários para operar o sistema e o fato de vários documentos, incluindo carta de crédito de 700 milhões de libras, assinados por uma mesma pessoa. O Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba (Rodoviários), porém, é contrário à contratação da Itapemirim, independente de investigação.
Enquanto isso, ficou para trás a confusão em Nova Friburgo. A empresa Nova Faol, que se declarou com incapacidade financeira para continuar o serviço, agora, quer permanecer e busca apoio da Justiça.
A Itapemirim foi contratada exatamente pelo quadro falimentar relato pela Faol. Entretanto, diante a desistência daquela que a sucederia, quer anular o próprio ato formal. Por conta disso tudo, então, amanhã (31/08), vai rolar audiência na 3ª Vara Cível de Nova Friburgo.
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