O Itaú Unibanco encerrou o balanço patrimonial de 2021 com lucro líquido recorrente (após ajustes) de R$ 26,879 bilhões, crescimento de 45% sobre 2020. A carteira de créditos (somadas as garantias financeiras e títulos privados) foi 18,1% superior, com R$ 1.027,2 bilhão (R$ 1,027 trilhão).
Nas demonstrações, apresentadas ontem (10/02), mostram que os empréstimos às pessoas físicas (R$ 332,6 bilhões) superaram a carteira das grandes empresas (R$ 313,7 bilhões). Portanto, houve retomada de posição perdida em 2020: R$ 255,6 bilhões e R$ 269 bilhões, respectivamente. Os empréstimos às pessoas expandiram 30,1%, bem acima, portanto, da performance das empresas: 16,6%.
Apesar das dificuldades – recessão econômica e desemprego crescente -, a inadimplência (90 dias) na carteira de créditos do Itaú Unibanco permaneceu estável: 2,5% (2,3%, 2020). O banco reduziu, de R$ 47,908 bilhões, em 2020, para R$ 44,147 bilhões, a provisão para créditos de liquidação duvidosa no ano passado.
Os administradores do Itaú Unibanco acreditam que as pressões da Selic (taxa básica do Banco Central) sobre os juros, em 2022, promoverão queda de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB). Para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), aguardam elevação, dos atuais 10,75% ao ano, para 11,75%. E acreditam que “o ciclo de alta” estacionará em 12,50% até o final deste exercício fiscal.
O relatório relembra que a escalada dos juros pressionou a economia, pois, veio depois de o Copom ter posicionado a Selic no piso histórico de 2% a.a., em agosto de 2020.
“Houve uma ligeira redução no 3º trimestre por conta da queda no desempenho do setor agrícola, fortemente impactado por problemas climáticos, e dos setores ligados ao consumo de bens. O PIB provavelmente terá uma maior queda no 4º trimestre, e projetamos crescimento de 4,3% para 2021”, avaliaram os executivos do banco..
“Como banco brasileiro com a maior parte de nossas operações no Brasil, somos significativamente afetados pelas condições econômicas, políticas e sociais do país”. Os administradores colocaram essa observação na abertura do relatório. Está logo após a saudação aos “leitores”, na qual asseguram começar “2022 com um olhar otimista”. Entretanto, “com cautela para enfrentar os desafios”.
Em ativos totais, o Itaú Unibanco atingiu R$ 2,166 trilhões, portanto 2,4% acima de 2020. O patrimônio líquido cresceu 5,8%, para R$ 144,554 bilhões. Mas, em contrapartida, o capital encolheu 6,6%, ficando em R$ 90,729 bilhões.
O Itaú Unibanco destacou que segue “com o compromisso de contribuir com R$ 400 bilhões para o desenvolvimento sustentável até 2025”. E assegura que faz isso, portanto, via “iniciativas de negócios que promovam uma economia sustentável, cada vez mais verde e inclusiva”.
Nessa linha, o banco informa ter alocado R$ 170 bilhões no período de agosto de 2019 a dezembro 2021. Ou seja, atingiu 43% do comprometido. Do valor acumulado, R$ 18 bilhões foram em “setores de impacto positivo”, R$ 23 bilhões “produtos ESG do Varejo”, e, R$ 19 bilhões, “estruturação de renda fixa com selo ESG”.
ESG é a sigla para os 17 objetivos “environmental, social and governance” (em português: ambiental, social e governança). Neles, ONU apresenta, então, propósitos para engajar empresas e organizações na sustentabilidade global.
A socióloga Rosângela Lula da Silva (PT-PR), mais uma vez, desfila de fogo amigo contra…
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), nos 60 dias que lhe restam de…
O GSI é, digamos assim, um nano quartel de generais de “elite” cravado no coração…
Dono do Grupo MRV (construtora), do Banco Inter e de empresas de comunicação, o empreiteiro…
A montadora brasileira Embraer S.A. refez sua projeção de entrega de aeronaves para este exercício.…
Em Minas e no Brasil, houve muito barulho por nada, da direita à esquerda, após…