A JBS é uma multinacional e encerrou 2023 com R$ 208 bilhões em ativos. Foto ilustrativa - Crédito: Divulgação/Redes Sociais
A JBS S.A., multinacional brasileira e maior companhia de alimentos derivados de carnes do mundo, fez emissão de US$ 2 bilhões e aplicará 50% para “refinanciar” dívidas de curto prazo. O grupo informou, em comunicado à B3 (Brasil. Bolsa. Balcão), que dividiu a emissão e precificação em dois lotes. Metade pela subsidiária JBS Finance Luxemburgo e, a outra parte, pelas JBS USA Lux, JBS USA Finance e JBS USA Food Company.
A companhia tinha, no final do 3T21, a endividamento bruto de US$ 15,509 bilhões (R$ 84,360 bilhões), sendo no curto prazo de US$ 1,875 bilhão (R$ 10,201 bilhões). Mas, deduzidas as previsões de receitas e caixa, baixava para US$ 10,833 bilhões (R$ 61,028 bilhões). Apesar de valores elevados, o grupo tem solidez (ver abaixo)
A emissão via JBS Finance Luxemburgo vencem em 2027. Estas são notas sêniores com valor de face de US$ 98,947.
Os outros 50% são em sustainability-linked unsecured senior notes e atreladas ao compromisso anunciado recentemente pela JBS de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Elas têm valor de US$ 98,709 e vencimento para 2032.
O diretor de Relações com Investidores, Guilherme Perboyre Cavalcanti, no comunicado, feito ontem (16/11), o destaca que a JBS, nessa emissão, obteve as menores taxas do mercado em sua trajetória. Além disso, é a primeira emissão após a classificação de full investment grade certificadas pelas agências de riscos Fitch e Moody’s. As notas que vencem em 2027, têm yield de 2,72% ao ano, cupom de 2,5% ao ano, enquanto as de 2032, respectivamente, 3,146% e 3,0%.
O grupo confirmou, em maio, o investimento de R$ 1,85 bilhão em nova fábrica no Paraná.
A JBS utilizará parte do US$ 1 bilhão captado com vencimento em 2027 para “cobrir outros propósitos corporativos gerais” do grupo. Entre as 50 marcas mais importantes detidas pela companhia estão a Friboi, Primor, Delícia, Bordon, Swift, Seara, Pilgrim’s e Gourmet.
O gigantismo da JBS pode ser medido em diversos itens. Um deles, por exemplo, a compra no mercado externo equivalente a 30 navios com carregamentos de milho como forma de “complementar” a oferta doméstica do cereal. Entretanto, o CEO global do grupo, Glberto Tomazoni, em agosto, deixou claro que não estava descartada nova aquisição. O produto é direcionado principalmente à Seara.
Nos 9M21, a JBS apresentou receita consolidada de R$ 253,503 bilhões, portanto, 30,57% superior ao mesmo período de 2020. Mas, o lucro líquido registou o extraordinário desempenho de 2.120%, com R$ 14,013 bilhões.
A empresa lançou no balanço R$ 196,026 bilhões em ativo total, 19,67% superior. O patrimônio líquido, de R$ 50,176 bilhões, porém, saltou de 15,23%.
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