Marfrig, ainda com R$ 3,3 bilhões no vermelho, mantém prioridade na "disciplina financeira"- Foto da unidade de Mineiros (GO) - Divulgação/Redes Sociais
Refinanciamento de US$ 500 milhões (R$ 2,712 bilhões – pela cotação das 9h). A Marfrig Global Food S.A. comunicou nesta segunda (29/06) que fechou o contrato com um pool internacional de 15 bancos para refinanciar contratos, por prazo de 36 meses.
Pelo balanço do 1º trimestre, o Marfrig devia US$ 4,181 bilhões, portanto, 6% a mais que no trimestre anterior. Mas, endividamento líquido, em 31 de março, era de US$ 2,487 bilhões (R$ 9,691 bilhões).
A operação negociada pelo Marfrig foi referendada na sexta (26/06) pelo Conselho de Administração. Como executado, poderia acrescer taxa anual de 4% à remuneração prevista (taxa Libor) nos contratos. O grupo é o segundo maior do mundo no abate de bovinos, com capacidade de abate diário de 33,5 mil animais.
O contrato com os bancos foi realizado pela controlada NBM US Holgings Inc. O dinheiro será para “refinanciar todas as obrigações oriundas do credit agreement” de 29 de novembro. Portanto, a NBM passa a ser a devedora. Mas, as garantias reais estão diluídas com as demais empresas do grupo (MARB, Marfrig Holdings e Marfrig Overseas).
A dívida está concentrada no biênio 2023 (US$ 986 milhões) e 2024 (US$ 732 milhões). A conta de prejuízos acumulados crescera 3,42%, de R$ 3,094 bilhões, em 31 de dezembro, para R$ 3,231 bilhões.
No balanço encerrado em 31 de março, o frigorífico mostrou imobilizado de R$ 14,876 bilhões (R$ 13,220 bilhões, em 31 de dezembro). Os ativos somavam R$ 34,883 bilhões (R$ 31,572 bilhões). Todavia, o patrimônio líquido encolhera 69,8%: de R$ 1,776 bilhão, em 31 de dezembro, para R$ 572 bilhões, 31 de março.
Entre janeiro e março, a empresa realizou R$ 13,501 bilhões em receitas líquidas de vendas (30% a mais que no 1T19). Contudo, contabilizou prejuízo líquido de R$ 32 milhões, contra lucro de R$ 142 milhões 1T19. Para todo ano fiscal de 2020, Marfrig projeta receita líquida consolidada de R$ 47 bilhões para 2020 (câmbio R$3,90/US$ 1,00).
A maior acionista individual do Marfrig é a Mms Participações (38,20%), seguida por Marco Antônio Molina dos Santos (6,12%). Porém, no mercado, estão diluídos 52,60% das ações. Em 31 de março, o capital social era de R$ 8,204 bilhões.
Marfrig atua, entre outros, na produção e distribuição de alimentos (carnes bovina, suína, ovina e avícola) in natura, elaborados e processados. A capacidade das 23 unidades que opera nos Estados Unidos (2), Brasil (15), Uruguai (4) e Argentina (2), permite ao grupo abate diário de 33,5 mil animais. É, portanto, um dos maiores grupos econômicos do país no agribusiness.
O Marfrig é líder mundial na produção de hambúrgueres. Em hambúrgueres, a capacidade diária é para 232 mil toneladas anuais.
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