Empresa é controlada da holding Simpar, sucessora da JSL em participações - Crédito: Divulgação/Redes Sociais
O setor de logística rodoviária, de locação de veículos pesados e leves, segue firme a gestão de alongamentos das dívidas. Desta vez, a Movida Locação de Veículos busca R$ 250 milhões, via emissão (a segunda) de notas comerciais escriturais (notes), com valor unitário de R$ 1 mil.
Ao encerrar o balanço do 2T24, a Movida comunicou dívida bruta de R$ 17,104 bilhões, ou seja, 14,1% superior ao lançado no final de 2023. Entretanto, descontados os valores em caixa (depósitos e a receber), a dívida líquida ficou em R$ 13,419 bilhões.
Neste exercício, a companhia precisará liquidar compromissos financeiros da ordem de R$ 725 milhões, ou seja, 4,2% da dívida total
A Movida e a JSL (dedicada ao setor de cargas rodoviárias e passageiros – antigo Grupo JSL) são controladas da holding SIMPAR S.A. A operação será, porém, pela subholding operacional Movida Participações S.A., na qual detém 57,04% das ações do capital (todas ordinárias).
Além da locação de carros leves, o Grupo Movida atua em gestão e terceirização de frotas.
No final do 1S24, a frota da Movida somava 108,7 mil veículos.
As notas que a Movida Locação ofertará terão prazo de resgate (liquidação) de 1.095 dias. Os investidores serão remunerados por 100% das taxas diárias dos Depósitos Financeiros (DIs – DI de um dia, base 252 dias úteis). Além disso, terão direito ao spread (sobretaxa) 2,30%, também com base em 252 dias úteis.
Essa nova captação da Movida Locação recebeu crivo do Conselho de Administração na sexta (19/09), sendo comunicada nesta segunda (23/09) à Bolsa de Valores B3.
Há um ano, a SIMPAR assumiu, por R$ 120 milhões, o controle do Grupo Atlas, do segmento de veículos leves. A transação foi via Automob, então controlada da outra parte.
Movida Participações apresentou, no balanço do 1S24, da receitas líquidas de R$ 6,457 bilhões. Isso representou, portanto, crescimento nominal de 24,6% na comparação com 1S23. O lucro líquido teve salto 2.766%, de R$ 3,1 milhões para R$ 91 milhões.
De 31 de dezembro a 31 de julho, o ativo total da companhia cresceu 10,2%, para R$ 27,684 bilhões.
O capital social contabilizado no balanço da companhia é de R$ 2,590 bilhões.
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