Economia

Queijo Canastra e avanços da microbiologia: USP

O queijo minas artesanal (QMA) da Serra da Canastra, em Minas Gerais, permanecerá no radar dos cientistas graças à descoberta inédita no mundo, pela Universidade do Estado de São Paulo (USP). Os pesquisadores, ao descreveram a enorme “diversidade de bacteriófagos” na comunidade microbiana presente no QMA da Canastra, descobriram espécies desconhecidas. Os benefícios podem extrapolar o ambiente das queijarias, chegando, por exemplo, na agricultura, saúde e medicina.

Essa coisa espetacular, divulgada segunda (12/12), está nas conclusões de cientistas vinculados ao Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC). A publicação esclarece que bacteriófagos são “vírus que infectam bactérias”. O mSystem, da Sociedade Américana de Microbilogia, divulgou as conclusões da pesquisa. Veja a íntegra da divulgação da Agência USP.

Minas forma mestres em queijo da Canastra

A fama das queijarias de Minas Gerais, principalmente dos tipos Minas e Canastra, é consagrada nos diversos festivais de queijos no país e Europa. A novidade, por detrás dessa popularidade internacional é a Escola de Queijos. Mas com um detalhe muito importante: para formação de mestres queijeiros da região da Serra da Canastra e de outras partes do país.

Denominada Mestraria da Canastra – Centro de Referência de Queijos Artesanais, a escola formará profissionais em técnicas para produção do QMA de leite cru. Esse tipo de produto, por sinal, é responsável pela enorme gama de festivais de queijos importantes no país.

Alunos no curso de mestres queijeiros – Crédito: Aprocan/Facebook

A Mestraria da Canastra funciona há três meses, em São Roque de Minas, no pé da Serra da Canastra. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf – federal), Prefeitura Municipal de São Roque de Minas e cooperativa de crédito Sicoob Sarom participam do projeto. A administração, no entanto, é da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), fundada em 2005.

Os gastos previstos somam cerca de R$ 3 milhões.

A escola é divida em quatro áreas (pavilhões): administração, escritórios e sala de aula; sala de aula, queijaria para aulas, área de fabricação e maturação; laboratório: e, anfiteatro. Muito bem estruturada, portanto, para seguir em parceria de campo com centros de pesquisas.

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Nairo Alméri

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