Duas boas notícias da mineradora Samarco S.A. perderam visibilidade para mais um recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra ela. Na segunda (16/12), o jornal “Valor Econômico” publicou que a mineradora prepara pedido de saída da recuperação judicial (ver adiante)
Em mesmo dia, a mineradora reativou o Concentrador 2, na Mina Germano, em Mariana. Dobrará a capacidade de produção, para 15 milhões t/ano de pelotas e finos de minério de ferro, em 2025. A Samarco deu conhecimento disso em seu portal e associou a investimentos diversos da ordem de R$ 1,6 bilhão.
A Samarco está sob proteção da recuperação judicial desde 2021. Na época, enfrentava crise financeira de R$ 50 bilhões.
A situação foi consequência da paralisação das atividades por cinco, por conta da tragédia na Mina Germano, em Mariana (MG), em 05 de novembro de 2015. Houve rompimento da Barragem do Fundão, de rejeito de minério, localizada no distrito de Bento Rodrigues. Causou 19 mortes.
Os danos ambientes chegaram na foz do Rio Doce, no litoral do Espírito Santo.
Dos R$ 50 bilhões na origem na recuperação, a Samarco devia R$ 26 bilhões operações financeiras no exterior. Os R$ 24 bilhões restantes com os controladores Vale e BHP.
A preparação de saída da recuperação judicial, todavia, não obteve a visibilidade dada a mais um recurso MPF. Desta vez, contra decisão da Justiça Federal de Ponte Nova (MG), de absolver, entre outros, a Samarco e suas controladoras (Vale e BHP Billiton) e executivos de culpa pelo desastre ambiental.
Conforme noticiou o jornal paulista, no dia 25/11 a Samarco solicitou à Justiça o “encerramento da recuperação judicial”. O plano, com prazo de dois anos, foi homologado em agosto de 2023.
Caso a Justiça aprove a solicitação, findará a supervisão da administração judicial de escritórios de advocacia. Essa fase iria até agosto de 2025. Na prática, então, os executivos da Samarco retomarão plenamente o comando da companhia.
Recentemente, com agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), foi homologado o “Acordo de Mariana”, de R$ 170 bilhões. O dinheiro está relacionado às indenizações às famílias atingidas, em Minas Gerais e Espírito Santo. Incorpora, além disso, reparos aos danos ambientais e obras de infraestrutura.
Quatro anos depois da Mina do Fundão, veio a tragédia na Mina Córrego do Feijão, no distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho. Mas, em perdas humanas, bem mais grave. O rompimento de barragem da mina da Vale S.A. causou 272 mortes. Contudo, o acordo judicial de indenização, reparos e obras compensatórias foi de valor bem inferior: de R$ 37,689 bilhões.
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