Economia

Samba do IOF doido

Depois de repetir mais uma etapa da missão internacional do Partido dos Trabalhadores (PT), de se lambuzar ao extremo na didática da ditadura de Moscou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) quer compensação da militância do partido. O petista cobra alinhamento às pautas tributárias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), no Congresso Nacional. Haddad desembarcará por lá com esboço de um Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do B

O discurso será o de sempre, puxado por um chavão bem ao gosto da militância: “ricos contra os pobres“.

Agora, porém, com adição de mais uma pílula do ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira. O petista-chefe terá de esbravejar alto e carregar nos socos ao vento contra o obvio, que turbinar o IOF não será fazer caixa em gastos do Governo de olho nas eleições de 2026. Mês passado, o Congresso, com seus eternos interesses fisiológicos, derrubou o imposto mais gordo.

O marqueteiro baiano quer Lula em repetecos, pregando que IOF turbinado será uma questão de “justiça tributária”. Sidônio, por fidelidade a princípios de um marqueteiro, é alinhado na manutenção dos gastos e redução de custos da máquina. Haddad espera o telefone tocar.

Mas Sidônio ainda esbarra em muralha do DNA do Lula, que é 99% recheado de teimosias. Ao mesmo tempo em que pede ao PT e partidos da “base aliada” que se aliem ao discurso furado de Haddad, o tal “diálogo” com o Congresso, o Planalto bate na porta do Supremo Tribunal Federal (STF). Lula quer que a Corte anule além do veto ao IOF, .

Mas ainda tem o imbróglio da derrubada (em 17 de junho) de uma penca de vetos do Planalto. Foi numa embolada partidária, na qual até partidos que sustentam o Governo concordavam em derrotar o Planalto. Vai entender!

PSOL, oportunista na carcaça do IOF

Mas quando Lula chegar no guichê do STF, será atrás do protocolo do PSOL, da base aliada, por mesma causa (de momento). 

O PSOL, todavia, tem outros interesses de momento. Entre estes, a nomeação de seu principal nome, o polêmico deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), para uma pasta com status de ministro de Estado.

Caso vire ministro, a expectativa de Lula é a de que Boulos não largue o Governo, ou seja, que desista da candidatura à Presidência da República em 2026 – concorreu em 2022 . O petista, porém, ainda precisa convencer alas de oposição do PT ao seu sonho da reeleição.

Lula, em 2024, deu um pré-bônus ao PSOL. O PT não concorreu à Prefeitura de São Paulo e apoiou o psolista. As urnas paulistas, todavia, fizeram três derrotados no Planalto: Boulos, Lula e o PT.

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Nairo Alméri

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