Vista parcial do Clube Militar, na Zona Sul do Rio - Reprodução/Redes Sociais
O Clube Militar, do Rio de Janeiro, principal reduto no país dos generais de pijama (reserva) do Exército, fará o “Baile da Independência” no sábado (13/09). A festança, portanto, será no dia seguinte ao encerramento destas sessões da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da “trama golpista” de 2022. Nessa fase são réus, porém, apenas os integrantes do ‘Núcleo 1‘ (ou ‘Núcleo Crucial’), ou seja, o topo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), capitão paraquedista do Exército, é o principal acusado na tentativa de golpe de Estado, em 2022. Entretanto, ele nega a existência de tal plano. No bureau do movimento figuram generais dos três Comandos das Forças Armadas.
Conforme os autos da Ação Penal 2668, Bolsonaro e seus seguidores, incluindo generais de quatro estrelas (de Exército), queriam impedir a posse do então eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). Bolsonaro foi derrotado em outubro daquele ano.
Lula assumiu em 1º/01/2023. Mas, em 08 de janeiro, foi alvo de nova tentativa de golpe, conforme os autos do STF.
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O ministro relator Alexandre de Moraes (STF) concluiu, no início da tarde desta terça (09/09), seu voto (durou cinco horas). Seguiu a linha que traçava e, portanto, pediu a condenação de todos réus. As figuras do ‘Núcleo 1’ são as seguintes ex-personalidades da República no período 2019-2022:
Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;
Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Almir Garnier – ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022;
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
– (reprodução de publicação da Agência Brasil)
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