A Stellantis avança em metas para motores neutros em emissões de gases em todas suas plantas no mundo até 2038. A griffe comanda a produção e negócios antes individuais da FCA (Fiat-Chrysler Automobiles) e do Group PSA (Citroën e Peugeot). Portanto, as medidas de ruptura da Stellantis, com implicações sociais e políticas, são quase que simultâneas na Europa, Estados Unidos e Brasil.
No mês passado, por exemplo, a marca anunciou o fechamento da fábrica de motores Fiat 1.8 no Brasil. Fica em Campo Largo (PR). A linha, criada em 1997). A decisão, portanto, é para implementar metas no Brasil. Isso, exigiu da Stellantis findar o ciclo do modelo e.TorQ, montados em Campo Largo. Assumem as posições motores mais modernos, os turbinados, de Betim (MG).
Os empregados da unidade do Paraná serão remanejados e/ou auxiliados em relocação nas proximidades. A decisão impacta a vida de mais de 200 pessoas.
Outra medida da Stellantis, comunicada na sexta (02/12), é a contratação a Qinomic, da França, para a conversão em elétricos os motores a combustão das vans em uso. O projeto será desenvolvido em 2023 e a comercialização, a partir da França, no ano seguinte.
Esse novo projeto, anunciado em Milão, na Itália, é calçado em dois propósitos principais. Primeiro, alongar a vida útil desses veículos. E, segundo, criar “sustentabilidade” e “acessibilidade” às demandas do comércio por veículos mais leves, mas com neutralização na emissão de gases de efeito estufa (GEE).
A UE fixou, em junho, metas para redução das emissões de CO2 em veículos novos a partir de 2035. Mas, final de outubro, a Comissão da UE radicalizou. Agora, a meta, então, é atingir “carbono zero” em motores de veículos tanto a diesel quanto a gasolina a partir daquele ano.
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Em 2020, a fusão FCA-PSA, portanto, entregou à Stellantis o controle sobre 14 marcas. Entre estas, Alfa Romeo, Citroën, Dodge, Chrysler, Fiat, Jeep, Maserati, Peugeot e Ram.
As partes estimavam que a combinação de sinergias em plantas, malha de negócios, planejamentos etc. levaria a muitos ganhos. Entre os quais, por exemplo, redução de custos na ordem de € 5 bilhões em 2024.
A fusão dos grupos foi aprovada em 21 de dezembro de 2020 pela União Europeia (UE), ou seja, um ano após o anúncio do acordo. A escolha do nome comum, Stellantis, surgiu seis meses antes da aprovação da unificação na UE. A FCA data de 2014, quando a Fiat assumiu 100% da Chrysler. A marca italiana ingressou empresa norte-americana em 2009, assumindo 60%.
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