Praça de Pedágio em Campos Altos (MG), na BR-262, dentro do trecho conhecido por Rota do Zebu. A concessão dessa rodovia foi devolvida, em 2024, pela Triunfo Concebra e assumido, neste mês, pela Way, da gestora Kinea. Foto: Divulgação Institucional/Triunfo
A holding Triunfo Participações e Investimentos enfim, encerrou os Planos de Recuperação Extrajudicial (PREs). Em comunicado desta quarta (26/03), informou que a “Companhia firmou acordo ou quitou todos os credores abrangidos pelos PREs”. Além disso, superou pendência na Justiça.
“O encerramento se dá pelo fato de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a desistência do último recurso pendente de julgamento, colocando fim à Recuperação Extrajudicial”, diz a nota à Bolsa de Valores B3.
A Triunfo é uma das principais holdings do setor de concessões de serviços no país. Tem investimentos em infraestrutura e concessões rodoviárias, aeroportuária e geração de energia.
Amanhã (27/03), a Triunfo realiza teleconferência de apresentados resultados financeiros para o mercado acionário.
O pedido de Recuperação Extrajudicial do Grupo Triunfo, em julho de 2017, foi protocolado na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central de São Paulo/SP.
Na época, a holding e controladas apresentaram à Justiça débitos com bancos com valores históricos acima de R$ 2,1 bilhões. Somados outros débitos, o buraco financeiro era de R$ 2,5 bilhões.
Foi fundamental, portanto, para sair do plano de recuperação, acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em fins de janeiro último. Nos acordos com credores, a pendência no STJ, citada no comunicado, era exatamente a homologação da desistência de processo do BNDES.
Em fins de 2019, via a controlada BNDESPar e acionista das recuperandas do Grupo Triunfo, o BNDES era credor de R$ 1,1 bilhão.
Estudo da Sera Experian aponta crescimento de 61% nos pedidos de recuperação extrajudicial no Estado do Rio de Janeiro, em 2024.
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