Imagem ilustrativa da linha de chapas grossas da Gerdau Açominas, em Ouro Branco (MG) - Foto: Gláucia Rodrigues/ Divulgação Gerdau/Relatórios 2016
A Gerdau S.A. demonstrou receitas consolidadas de R$ 17,375 bilhões no 1T25, de 7,18% acima do 1T24. Mas, quando analisadas por mercados, América do Norte, Brasil e América do Sul, é visível os efeitos da proteção alfandegária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano).
O mercado dos EUA esteve fechado ao aço estrangeiro. Todavia, as plantas que mantém naquele país foram a tábua da salvação nas vendas do grupo siderúrgico gaúcho.
Em contrapartida à estabilidade (+0,1%) nas vendas de aços no Brasil, de 1,431 milhão de toneladas no 1T25, na América do Norte, houve crescimento de 14,5%, para 1,229 milhão t. Em valores, nos respectivos mercados, a Gerdau apresentou queda de 3,5%, para R$ 7,494 bilhões, e expansão de 16,3%, para R$ 8,768 bilhões.
Nos mercados da Argentina, Uruguai e Peru, por questões regionais, as vendas despencaram 12,5%, com 237 mil t colocadas, e as receitas e, 22,5%, para R$ 1,366 bilhão.
Na apresentação, nesta terça (29/04) aos analistas do mercado de capitais classificou como “estável” as margens dos resultados Brasil, e, “recuperação”, América do Norte.
A siderúrgica gaúcha apontou cautela no mercado brasileiro em setores básicos: construção civil e automotivo. Além disso, chama atenção para impactos dos juros elevados, risco de aumento dos aços importados e “ineficácia do sistema cota-tarifa”.
Mas, olhando para a América do Norte, a direção da Gerdau acredita que a política de Trump pode “influenciar positivamente na utilização da capacidade” das instalações.
Para ilustrar as vendas físicas de 2,897 milhões de t (+3,4%) no 1T25, a Gerdau registrou: “mesmo em um cenário de sobreoferta de aço e macroambiente desafiador“.
De janeiro a março deste ano, o lucro líquido da Gerdau foi de R$ 757,8 milhões. Isso representou, então, queda de 63% comparado ao mesmo período de 2024, de R$ 2,052 bilhões. A empresa, entretanto, preferiu dar ênfase ao crescimento de 14% frente ao 4T24 (outubro-dezembro de 2024).
Os negócios com as ações da Gerdau estavam em queda na Bolsa de Valores B3, no começo da tarde. Isso foi, portanto, o fraco desempenho dos papéis da empresa nas carteiras dos investidores.
O noticiário errou no percentual de queda do lucro da siderúrgica no 1T25 frente a 1T24. Não foi de 39%, ao comparar com o período de 2024. O recuo foi de 63%, mostram os números na linha “Lucro (Prejuízo) do Período” dentro das recebidas e divulgadas pela Bolsa B3.
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