Mina Jangada, no alto à direita, no município de Brumadinho. Em linha reta, a menos de 1 km do complexo da Mina Córrego do Feijão. Foto mostra situação antes da tragédia de 25 de janeiro de 2019 - Crédito: Redes Sociais/Semad
A Vale S.A. e a Itaminas Comércio de Minério S.A. avançam no processo de arrendamento de ativos minerários. É corrente, há algum tempo, no segmento da mineração, em Minas Gerais, que as partes negociam a cessão, pela Vale, da Mina Jangada, em Brumadinho (MG).
As duas mineradoras dividem lavras em áreas conurbadas na Serra do Pico Três Irmãos. A Itaminas, explora Mina Engenho Seco, na vertente do município de Sarzedo, enquanto a Vale, fica em Brumadinho.
Na sexta (14/02), a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) divulgou o Edital 111, com data do dia anterior, referente ao processo do ato de concentração envolvendo a Vale e a Itaminas. Essa concentração se dará pelo “arrendamento de ativos”.
Mina Jangada, entretanto, não é citada no edital (veja reprodução abaixo). Todavia, em setores das duas empresas, as informações obtidas pelo ALÉM DO FATO dão conta de que o arrendamento é mesmo para Jangada. Além disso, que o contrato deverá ser pelo prazo de 15 anos, vigorando a partir do 2º. Semestre.
As duas mineradoras desenvolvem “parcerias” há algum tempo. A Vale possui estrutura predial da Jangada em área arrendada da Itaminas (por mais sete anos ainda). Esta, por sua vez, presta serviços para Vale.
A Mina Jangada está a menos de 1 km do complexo Mina Córrego do Feijão. Era lá, até ocorrer a tragédia de 25 de janeiro de 2019, que a Vale processava o minério daquela mina para embarque.
Além da Mina Jangada, que produz hematita, a tendência seria a Vale entregar à Itaminas também área onde está a barragem de sedimentos Capim Branco.
Capim Branco está junto à Jangada. O entorno possui licença para a extração de itabirito.
Enquanto esteve em operação, o complexo da Mina Córrego do Feijão, localizado em arraial de mesmo nome, girava de 8 milhões a 9 milhões de toneladas/ano de minério. Boa parte de Jangada.
O complexo de beneficiamento de minério da Itaminas é servido por ramal ferroviário da MRS para escoamento do produção. O da Vale foi danificado pela tragédia na Mina Córrego do Feijão. Mas, de toda forma, não pode ser reconstruído.
A Itaminas foi vendida nem 2024 pelo empresário Bernardo Paz (fundador do Museu Inhotim) ao Grupo AVG.
Em 2023, a Itaminas extraiu 6,5 milhões t de sínter feed, pellet feed e hematitinha. Os novos donos anunciaram, em outubro, planos para elevar a produção a 15 milhões t/ano de minério.
A expansão é parte de investimentos de R$ 1,5 bilhão, até 2033.
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