Primeiro turno das eleições municipais será no dia 15 de novembro. FOTO - TSE
Pesquisas de intenção de voto nada mais são do que um retrato do momento. No caso de Belo Horizonte o que temos visto, entretanto, considerando os dados de vários levantamentos feitos até então, é que o cenário da disputa pela prefeitura está praticamente inalterado, mesmo após uma semana da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV e do frenesi das candidaturas nas redes sociais.
Temos ainda um mês de campanha até o primeiro turno da eleição, em 15 de novembro. É o tempo que os candidatos de oposição terão para tentar descontruir a imagem de bom prefeito de Alexandre Kalil (PSD), candidato à reeleição, que tem sua administração aprovada por 74% da população, conforme a última pesquisa Ibope.
Significa que a gestão Kalil é um primor? Longe disso. Os serviços oferecidos à população na saúde são precários, a qualidade da educação municipal piorou, conforme os últimos dados do Índice de Desenvolvimento a Educação Básica (Ideb) divulgados pelo Ministério da Educação, a mobilidade urbana é caótica, só para citar algumas áreas.
Como, ao longo de quase quatro anos, a oposição não conseguiu fazer o seu dever de casa, qual seja, fazer oposição, Kalil correu leve e solto ao longo desse período e o resultado é o que as pesquisas estão mostrando: o atual prefeito não tem adversário competitivo.
O quadro se apresenta tão favorável ao prefeito que, logo no início da campanha, num arroubo de arrogância, chegou a dizer que seu principal adversário é ele mesmo. Sinal, como já dito por aqui, que foi mordido pela mosca azul. Embora, quase que num ato de contrição, tenha sido puxado para a terra e pedido desculpas pela prepotência, o fato é que Kalil não tem mesmo um oponente que ameace o seu favoritismo.
Mas é preciso repetir que não se ganha eleição de véspera. Trinta dias de campanha é um bom tempo. Mas os opositores do prefeito terão que se esforçar mais. Juntos, segundo a última pesquisa Ibope, eles têm 18% das intenções de voto, contra 59% de Kalil, uma diferença, portanto, de 41 pontos percentuais.
O cenário da disputa em Belo Horizonte, segundo a última pesquisa Ibope, divulgada pela Globo Minas, é o seguinte:
A pesquisa foi feita com 1.001 eleitores, entre os dias 13 e 15 de outubro, com margem de erro de 3 pontos percentuais. Ela foi registrada no TRE sob o número MG-00100/2020.
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