Os dirigentes Marco Couto, Maria Aparecida Meloni Papá e os coronéis Rosângela Freitas e Ailton Cirilo da Silva, foto site SindifiscoMG
Ao contrário do que fazia antes, quando anunciava escala de pagamento, o governo Zema (Novo), desta vez, esqueceu-se de quitar o 13º salário restante para os servidores. Na Secretaria da Fazenda, a informação é de que há dinheiro em caixa por conta do bom desempenho da arrecadação estadual, apesar da pandemia. A receita do ano de 2020 (da pandemia) foi maior do que a do ano anterior (2019) em R$ 500 milhões.
Apenas no mês passado (janeiro), a receita bateu o recorde de R$ 8,622 bilhões, o maior valor apurado em um mês na história do Estado. Mês de pagamento do IPVA, a arrecadação bateu em R$ 2,8 bilhões, que, extraída a parte que pertence aos municípios, ficaria cerca de R$ 1 bilhão. Para pagar a parcela restante da gratificação natalina, o governo precisa de apenas R$ 735 milhões.
Até o momento, o governador pagou duas parcelas de R$ 2 mil. A primeira, no dia 23 de dezembro, e a segunda, no dia 5 de janeiro após protesto de sindicatos e associações de servidores. Ainda ontem, o presidente do Sindifisco-MG, Marco Couto, se reuniu com a presidente da Affemg, Maria Aparecida Meloni (Papá), para discutir a posição do governo. Participaram também o presidente e a vice-presidente da Associação dos Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, cel. Ailton Cirilo da Silva e cel. Rosângela Freitas. O objetivo foi traçar estratégias conjuntas entre as entidades para viabilizar o recebimento do 13º salário dos servidores.
Decidiram pela publicação de nota à imprensa nesta quinta (4), denunciando o que chamam de “castigo” do governo Zema para os servidores. Eles consideram a posição do governo desrespeitosa com o funcionalismo. “Seja pelo montante de recursos arrecadados em janeiro (arrecadação recorde), seja pela arrecadação do IPVA, não há desculpas para a não quitação integral e imediata do 13º de 2020”, disse Marco Couto.
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Servidor páublico é um câncer nacional, comem tudo que que o país produz.
Chantagem política para forçar a privatização do patrimônio público.
Se pagar o funcionalismo em dia perde a desculpa de Estado quebrado.