Cerca de 500 prefeitos e vereadores protestam em BH, foto ascom AMM
Em protesto, cerca de 500 prefeitos e vereadores mineiros repudiaram a PEC do governo Bolsonaro que extingue municípios mais pobres. Além deles, prestaram solidariedade aos municípios 10 deputados estaduais e federais e os três senadores mineiros. Convocado pelo presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM) e prefeito de Moema (Oeste), Julvan Lacerda, o ato foi realizado em BH.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) quer eliminar 1.253 municípios que tenham população menor do que 5 mil habitantes e baixa renda. Por esses critérios, essas cidades voltariam à condição de distritos a partir de 2025. Em Minas Gerais, 231 municípios correm o risco de serem extintos, de acordo com estimativas do IBGE de 2019.
De acordo com o consultor da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Stranz, por essa regra, 82% dos municípios brasileiros seriam extintos. “Eles não atingem os 10% de autonomia que é cobrado dos municípios pequenos”, avaliou.
Para o presidente da AMM, a medida teve inspiração nazista e foi gestada por “tecnocratas de apartamento” que desconhecem a realidade brasileira. Ele comparou a possível extinção dos municípios ao que foi feito no nazismo. “Começa assim. Não podemos deixar que o governo central eleja uma classe privilegiada. Tal município pode ser município, tal município não pode. Isso aí faz a gente lembrar lá da Alemanha, quando Hitler falou que aquele tipo de pessoa tinha que morrer e aquele outro podia viver”, criticou.
A mobilização promovida pela AMM e CNM, nessa terça (26), é preparatória para a grande mobilização nacional, que acontecerá em Brasília, no dia 3 de dezembro. Do ato, foi feita carta de Minas, que foi entregue a todos os integrantes da Câmara dos Deputados, do Senado e para a Presidência da República.
Com a medida, o governo deixa de encarar os principais problemas do país, como o desemprego e o aumento da violência, em especial do feminicídio.
AMM faz ato contra PEC de Bolsonaro que risca do mapa município pobre
#municípios, #AMM, #Senado, #Câmara dos Deputados, #Presidência da República, #Assembleia Legislativa
O Brasil se acostumou com os bonecos gigantes do Carnaval de Olinda (PE), que homenageiam…
No próximo dia 15 de setembro, ficará definido quem manda no PSD para as eleições…
Este 29 de agosto marca os 200 anos da assinatura do Tratado do Rio de…
Após as declarações desconectadas da realidade e até do bom senso, o governador Zema (Novo)…
A holding Energisa S.A., dos segmentos de distribuição e geração, captará R$ 3,910 bilhões para recompra (aquisição…
Em encontro inédito, nessa quarta (27), em BH, o superintendente regional do Trabalho, Carlos Calazans,…
Ver Comentários
Tem municípios que não tem nem posto de saúde, mas uma uma câmara cheia de vereadores, uma prefeitura com prefeito e vice, e um monte de funcionários com cargo de confiança, estão com medo de perder a boquinha.
Estão pensando apenas no dinheiro que deixaram de ganhar, cargos para distribuir e maracutaias que iram perder! Não estão pensando no povo, nem no crescimento do país! Porque se tivessem estariam apoiando fortemente! E outra, um país inchado com poder público caríssimos é ineficiente tem que mudar forte para não ficar penalizado a todos!
Tão com medo de perder a mamata. Prefeito de cidade de 3.000 Ha, que vai lá uma vez por semana e ganha 20.000,00 /mês, fora os vereadores que reunem 01 vez por mês e ganham 8, 10 mil. Acaba com essa farra Paulo Guedes.
Votaram em quem seu prefeitinhos? eleitores do jumento pior da história !
Patife... tecnocrata? Explique o que é isso pra o cidadão que não tem rede de esgoto mas tem que sustentar câmara de vereador, prefeitura, órgãos e mais órgãos inúteis enquanto a merda passa em frente à casa com ele pagando impostos nas alturas. Município sem receita é criação de mama-teta de escritório c ar-condicionado.