Ao focar os 300 anos de Minas, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Paulo Beirão, chamou à reflexão sobre o momento presente do país. “Vivemos uma profunda crise moral, criada pelos falsos moralistas, com reflexos profundos no bem-estar da sociedade e na nossa economia”, advertiu. Ele também é professor Titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG.
Sua manifestação se deu, nesta quinta (10), na abertura do evento on-line “Cultura, modernidade e tradição: Minas Gerais 300 anos”. A atividade foi transmitida pelo canal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no YouTube e é uma parceria com a Assembleia Legislativa de Minas.
Segundo Paulo Beirão, é preciso pensar sobre o que foi feito de certo e de errado ao longo desses anos e o que pode ser feito para que os próximos anos sejam melhores. “Com menos desigualdades e fundados no amor pela verdade”, observou.
Também reforçou esse pensamento o reitor da Universidade Federal de Alfenas (Sul), Sandro Cerveira. Ele defendeu ainda o papel das instituições públicas de ensino superior para a construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
“Cabe às universidades públicas dizer à sociedade aquilo que ela não quer ouvir. A liberdade começa com possibilidade de se dizer não”, afirmou.
Em sua fala, o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), apontou que pluralidade é uma característica de Minas Gerais. “Minas é plural em seu nome, é diversa. E nesse mosaico tem sua força”, reconheceu o deputado. Ele enfatizou que o Estado forjou homens e mulheres que levam à frente a tradição da liberdade, do respeito ao próximo, da busca pelo consenso e da briga quando necessária.
O evento foi feito em comemoração ao tricentenário do Estado e incluiu o lançamento do livro “Orbe e Encruzilhada: Minas Gerais 300 anos”. Houve debates acadêmicos e apresentação do Ars Nova – Coral da UFMG, tudo transmitido pelo canal da universidade no YouTube.
O calendário de comemorações dos 300 anos, iniciado em março de 2020, foi organizado pela Assembleia com a curadoria da UFMG. Recebeu a adesão também do Tribunal de Justiça de Minas, do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado e da Defensoria Pública de Minas, entre outros.
O evento foi planejado antes da pandemia de Covid-19 e, por conta dela, sofreu adaptações, sem, no entanto, impedir o registro histórico para o Estado.
Como os outros, a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, enfatizou que, além de ser uma data comemorativa, os 300 anos devem promover a reflexão. “Minas faz, neste momento, o movimento de lembrar do passado, refletir sobre este momento difícil de isolamento social e projetar o futuro”, disse.
Ela defendeu uma articulação contínua para se construir um Estado mais inclusivo, onde se produz riqueza a partir do conhecimento, onde se busca a liberdade e se pensa sobre as desigualdades sociais que tanto marcam Minas e o Brasil.
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