Corpo do autor das explosões em frente ao STF, em Brasília, na noite de quarta (13/11), só foi retirado do local na manhã desta quinta– Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O GSI é, digamos assim, um nano quartel de generais de “elite” cravado no coração do Palácio do Planalto. Altos oficiais do Exército e, portanto, em tese, da confiança do presidente da República, no caso, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP).
Em janeiro de 2023, os generais (e seus coronéis das ordenanças) não desconfiaram (ou preferiram silenciar) do porquê de tantos comboios de ônibus fretados em direção a Brasília. A farra pelas paradas das rodovias, principalmente nos dias 6, 7 e 8, não teria gerado desconfianças.
O homem-bomba de ontem, identificado por Francisco Wanderley Luiz, de Rio do Sul (SC), até então, não seria um suspeito. Isso, apesar de suas frequentes postagens anormais nas redes sociais.
Os vínculos com a política (candidato derrotado a vereador em 2020, pelo PL) o levavam com frequência a Brasília. Se deslocava por endereços vips da Praça dos Três Poderes. Entre estes o Supremo Tribunal Federal (STF), seu alvo de quarta-feira.
O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, contou, nesta quinta (14/11), que Francisco montou infraestrutura de apoio para seus atos. Na praça e fora – em residência de aluguel.
Mas, pelo visto, toda essa movimentação de Francisco não mereceu avaliação das autoridades de Segurança nem pelas Forças Armadas. Isso em pleno centro nevrálgico da vida política do país.
Ninguém, é o que parece, contou nada a ninguém. Mas, de momento, GSI e assemelhados vendem o peixe de um Francisco em carreira solo. Mas, essa crença interessaria a quem?
Parecendo script de enredo de série NetFlix, a coisa teria sido assim: depois de tudo ajeitado, Francisco virou homem-bomba. Tentou ingressar no STF. Barrado, virou-se contra estátua da deusa da Justiça. E, em ato final, ataca a si próprio. Foi a única vítima.
E teve uma explosão de um veículo. E colocação de outros artefatos pela área.
Nesse tabuleiro, falta, entretanto, uma versão convergente: número de explosões e se todas operadas por Francisco.
No final dessa página, oficialmente, os generais do GSI só teriam sabido, então, da existência de Francisco apenas pela sonora das explosões principais.
Por essas e outras é que o Governo dos Estados Unidos nunca confia a segurança de seus presidentes ao Exército do Brasil.
Na próxima semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, irá à cúpula do G-20, no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19. Tropas de marines o vigiarão, segundo a segundo, como se estivesse em território norte-americano.
Ministro Alexandre de Moraes, do STF e relator dos atentados de 8 de janeiro, associou as explosões de ontem aos fatos de 2023.
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