Política

Inauguração na AL se torna ato em defesa da liberdade de imprensa

A inauguração hoje de manha na Assembleia Legislativa da sala Jornalista Dídimo Paiva, um novo espaço para facilitar o trabalho dos jornalistas que fazem a cobertura dos trabalhos do Legislativo, transformou-se num ato em defesa da liberdade de imprensa. Maria Aparecida Murta dos Santos, viúva do jornalista, que morreu em março passado, aos 90 anos, participou da inauguração.

“Essa iniciativa demonstra o nosso respeito pelos profissionais de imprensa e também nossa homenagem a um jornalista que foi voz ativa contra o autoritarismo e a censura. Uma imprensa livre é condição essencial para o pleno funcionamento da democracia”, disse o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Alessandra Melo, lembrou das ameaças e críticas a um grupo de jornalistas que tem se dedicado a revelar atos ilícitos cometidos pelo então juiz Sérgio Moro e integrantes da operação Lava Jato, em especial os profissionais do site The Intercept Brasil.

O jornalista Carlos Lindemberg, ex-presidente do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares (CEPPO) de Minas, destacou a importância de se fazer hoje a defesa do jornalista Glenn Grenward, editor geral do Intercept, que o presidente Bolsonaro disse poder “pegar uma cana” no Brasil, o que tem sido interpretado como uma ameaça de prisão.

“Defender o jornalista Glenn hoje é defender a liberdade de imprensa, que está em perigo, e o direito que têm os jornalistas, como está assegurado no artigo 5º da Constituição, de preservar as suas fontes”, ressaltou Lindemberg.

Sala Dídimo Paiva

O jornalista Dídimo Paiva, que dá nome ao novo espaço para jornalistas na Assembleia Legislativa, faleceu em março passado, aos 90 anos. Um dos profissionais mais respeitados da imprensa mineira, teve sua atuação marcada pela defesa da democracia, dos jornalistas, da justiça e da liberdade de expressão.

Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas e na sua gestão nasceu o que ficou conhecido como o “novo sindicalismo” em Minas.

Ricardo Campos

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