O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) deveria se abster de querer guiar o Itamaraty nas questões básicas das relações internacionais. Entender, de vez, que o Brasil está na presidência rotativa do Grupo G-20, não presidência do mundo. O mundo, além disso, está farto de mesmos discursos raivosos e tendenciosos do brasileiro.
A proposta de “paz” do petista, por um fim à invasão e dois anos à guerra da Rússia na Ucrânia é, todavia, um segundo endosso à postura do seu amigo ditador Vladimir Putin. Lula quer que o povo ucraniano, sob a mira de canhões e foguetes russos, vá às urnas, em referendo, decidir seu futuro. O que o petista, portanto, propõe é rasgar a Carta dos Direitos, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Putin invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Oito meses depois, Lula se elegeu para este novo mandato. Três meses após a posse, em 1º de janeiro de 2023, inspirado na atmosfera de outro ditador, Xi Jinping, da China, o brasileiro declarou que a Rússia estava certa. A invasão da Ucrânia pelos tanques russos, seria, portanto, por “erros” do Ocidente, da União Europeia e dos Estados Unidos.
Lula julgou culpada a parte do mundo livre, das democracias. Tentou consertar, mas não convenceu. Com frequência, deixa sair pela boca a devoção ao Putin e outros ditadores alinhados, incluindo os de Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Numa sequência de erros primários (e imposições do PT), coleciona tropeços com o mundo. Entre estes, por exemplo, o cansativo embate com outro tirano amigo, o bolivariano da Venezuela, Nicolás Maduro (ver em conteúdo de links abaixo).
Por seu histórico de submissão absoluta ao PT, não será surpresa alguma, então, Lula se convidar ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-um, para receber medalha da Ordem Cruzeiro do Sul. Feito do norte-coreano: envio de tropas para servir a Putin em território da Ucrânia.
Kim Jong-un, desde 2012, governa seu país com o título de “líder supremo”. É também o dono do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Em nome do seu PT, persegue, mata e constrói armas nucleares com tecnologia repassada pela China.
Em seu roteiro pela paz no mundo, Lula ataca, pois, sistematicamente a ONU. Ele não esconde o desejo de reformar a organização, mas desde que dentro da cartilha de Putin.
Nos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro, será realizada a cúpula do G-20. O discurso do Lula, entretanto, não deverá apresentar novidades, preza por repetições, principalmente em temas do combate à fome, tributação dos mais ricos etc.
O petista adiantou que não colocará na mesa a guerra na Ucrânia. Ou seja, mais um servicinho para Putin.
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