Desembargador Reynaldo Ximenes, foto Tiago Parrela/Amagis
Morreu, nesta quinta (18), o ex-presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) e líder político da classe, desembargador Reynaldo Ximenes Carneiro, aos 83 anos. Além de divulgar, em nota, pesar pela perda, a Amagis decretou luto oficial por três dias na entidade. O corpo de Ximenes será sepultado na cidade de Elói Mendes (Sul de Minas), onde o ele nasceu e chegou a ser prefeito antes de ingressar na magistratura.
Consternado, o presidente da Amagis, juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, se manifestou, destacando o exemplo de ser humano e o magistrado que foi Reynaldo Ximenes. “Ele construiu sua história na vida pública e entre sua família e seus amigos de maneira exemplar. Além de magistrado experiente e dedicado, vocacionado, nosso querido Ximenes era, acima de tudo, grande figura humana. Amigo, aconselhador, feitor de pontes e de união entre as pessoas, agregador. Um defensor incansável da Magistratura até o último momento. Um farol que sempre nos guiou nos períodos mais conturbados com firmeza e tranquilidade. E que continuará nos guiando com seu legado que fica registrado na história da magistratura, da Amagis e em nossos corações. Perdemos, acima de tudo, um amigo”, disse Luiz Carlos Rezende.
Reynaldo Ximenes desempenhou papel fundamental pela valorização dos magistrados e do Judiciário durante a Constituinte de 1988. A partir da nova Carta Magna, o Poder Judiciário conquistou autonomia administrativa e independência. Em 1990 e 1991, foi o primeiro juiz de 1º grau eleito a presidir a Amagis, que, antes, só era administrada por desembargadores (2º grau).
Formou-se na Faculdade Nacional de Direito (Universidade do Brasil – RJ), em 1966. Foi prefeito de Elói Mendes (1973/77). Ingressou na magistratura mineira e foi juiz em Varginha, Machado, Barbacena e Belo Horizonte. Foi presidente da Amagis (1990/91), vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) (1991/92 e 1998/99), juiz do TRE-MG, presidente do Tribunal de Alçada de Minas Gerais (1996), vice-corregedor geral de Justiça de Minas Gerais (2004/06) e 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef).
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