A advogada Rosângela Moro, mulher do ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, está na mira da Polícia Federal – chefiada por Moro até pouco tempo atrás, quando ministro da Justiça. Segundo informa a edição da revista Veja que começa a circular nesta sexta, a Procuradoria Geral da República (PGR) estaria até mesmo planejando uma operação de busca e apreensão no escritório da advogada, em Curitiba.
O alvo, entretanto, não é a advogada, evidente, mas seu marido, que é pré-candidato à Presidência da República em 2022 e apontado hoje como principal concorrente do presidente Jair Bolsonaro na faixa do eleitorado mais à direita – em especial na extrema direita.
À frente das investidas contra Moro estaria, segundo a revista veja, o procurador Geral Augusto Aras, indicado ao cargo por Bolsonaro. De acordo com a publicação, procuradores da Lava-jato dizem que a PGR trabalha para manchar a imagem da operação e de seu maior símbolo, Sérgio Moro, que ainda conserva, em parcela do eleitorado, a imagem de paladino da moralidade.
Faz parte da estratégia de desgastar o ex-juiz, conforme a Veja, a decisão da PGR de retomar as negociações com o advogado e operador financeiro Rodrigo Tacla Duran para um acordo de delação premiada.
Tacla Duran afirmou ter pago, em 2016, US$ 5 milhões (o equivalente hoje a R$ 26 milhões) ao advogo Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Moro e ex-sócio de Rosângela Moro em um escritório de advocacia. A intenção era que o advogado, muito próximo do então juiz Moro, o ajudasse em seu acordo com a Lava-jato, embora sua proposta de colaboração tenha sido recusada.
Agora, segundo a Veja, a PGR voltou a conversar com Tacla e pela negociação ele teria, na sua delação, que entregar uma autoridade. Quem seria? Evidentemente, Sérgio Moro.
Se essas suspeitas procedem ou não, as apurações irão demonstrar. Enquanto isso, tendo hoje como seu principal inimigo o presidente Jair Bolsonaro, a quem serviu até pouco tempo, o ex-juiz Sérgio Moro deve colocar as barbas de molho.
Em nota, a Procuradoria Geral da República (PGR) disse que “jamais cogitou” fazer uma operação de busca e apreensão do escritório da mulher de Moro, visto que não haveria razão para tal.
Independente do que diz a PGR, e ainda que dela não participe, há em curso uma operação para desacreditar o presidenciável Sérgio Moro.
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