Simões e Pacheco deverão disputar as eleições do ano que vem, foto Pedro Gontijo/PR Senado
Após a derrota de Zema, nessa quarta-feira (2/7), na votação da federalização da Codemig, sem privatização, deputados se perguntavam sobre quem tinha mais votos na Casa: Simões ou Pacheco? A conclusão foi de que, com base no resultado, a maioria está pensando nas eleições de 2026, razão pela qual a posição do senador Rodrigo Pacheco (PSD) prevaleceu sobre a do vice Mateus Simões (Novo). Os dois são pré-candidatos a governador nas eleições do ano que vem.
Como antecipado aqui na última quinta, os deputados estaduais vincularam a federalização da Codemig em 100% ao pagamento da dívida de Minas com a União. O Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), idealizado por Pacheco no Congresso Nacional, não prevê a privatização, como queria o governo Zema/Simões. O senador sempre defendeu a dação ou cessão de ativos (estatais, por exemplo). Já o vice-governador admitia a federalização, mas prioriza a privatização se houver proposta melhor na iniciativa privada. Na dúvida, a Assembleia aprovou a federalização em 100%, fechando as portas para desestatização por unanimidade. A maioria de Simões derreteu diante da maioria favorável à tese de Pacheco.
A mesma estratégia deverá ser aplicada na votação das PECs contra o referendo e a redução do quórum, ambas em casos de desestatização da Cemig e da Copasa. Dificilmente, as duas PECs serão votadas neste semestre, antes do recesso parlamentar. Quando o assunto for retomado, em agosto, haverá dezenas de emendas de obstrução com mais de 300 páginas.
Na próxima semana, a penúltima antes do recesso, a batalha que vai tomar as comissões da Assembleia, especialmente a de Constituição e Justiça, será a dos imóveis do estado. A deputada Beatriz Cerqueira apresentou emendas para retirar a metade dos 343 imóveis colocados à venda pelo governo. Vários deputados, até mesmo governistas, apresentaram emendas com o mesmo objetivo. Além dos parlamentares, o Sindicato de Auditores Fiscais atua nos bastidores para retirar três prédios da Secretaria da Fazenda do Estado da relação.
Alguns deputados estaduais do PT, e até sindicatos ligados ao partido, não escondem a insatisfação com a postura da bancada federal petista. Em vez de defender e atuar pela aprovação do Propag, gasta energia com o PED (Processo de Eleição Direta), na disputa pelo controle da legenda.
A disputa interna no PT mineiro deverá ser judicializada após a impugnação da candidatura a presidente estadual da deputada federal Dandara Tonantzin. Ela foi barrada pela direção nacional por atrasos em contribuição partidária. O Judiciário não costuma se meter em assuntos internos de partidos, mas o desgaste poderá influenciar mudanças. Ela disputaria com a deputada estadual Leninha. A eleição acontece no próximo domingo.
Antes de encarar a polarização e as urnas, os partidos à esquerda e à direita enfrentam disputas internas para ver quem vai dar as cartas no jogo político-eleitoral. No campo conservador, Simões mexeu na hora antecipada e errada. Apelou a Bolsonaro para conquistar seu apoio à sua pré-candidatura a governador e a união da direita em torno de seu nome. Ofereceu a Bolsonaro uma vaga de aliado para senador, mas o ex-presidente apenas ouviu. Uma semana depois, o concorrente dele, senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), disse a este jornal que só haveria uma condição de apoiar Simões. Ou seja, se ele estiver à frente das pesquisas durante a campanha eleitoral. E ainda cobrou a reciprocidade.
Além dessa saia justa, Simões está recebendo pressões para escolher os candidatos ao Senado em sua chapa eleitoral do ano que vem. Ele tem apenas duas vagas, mas quatro pré-candidatos. Disputam espaço os pré-candidatos Marcelo Aro, atual secretário da Casa Civil do governo, o presidente estadual do Republicanos, Euclydes Pettersen e um nome de Bolsonaro. O quarto nome seria o próprio governador Romeu Zema, caso fracasse sua intenção de ser candidato a vice-presidente.
O Tribunal de Contas de Minas deverá ser o primeiro do Brasil a incluir cotas para pessoas transgênero em edital de concurso público. O anúncio foi feito pelo presidente, conselheiro Durval Ângelo, na abertura da “Semana do Orgulho LGBTQIAPN+: Vozes, Cores e Resistência – A Diversidade que Transforma, promovida pelo TCEMG”. “Precisamos fazer pequenos gestos, pequenos atos, para atingir aquilo que é fundamental: o que a gente quer é ser feliz”, pontuou Durval.
A “Semana do Orgulho LGBTQIAPN+” foi aberta, no TCEMG, com a inauguração da exposição fotográfica “Translúcida”. A mostra apresenta imagens em preto e branco captadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sebastião Reis Júnior, e retrata a realidade de mulheres transgênero em privação de liberdade. A exposição contou com a visita do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Luiz Carlos Azevedo Corrêa Júnior.
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