O jornal Washington Post, um dos mais importantes dos Estados Unidos, publica matéria na sua edição de hoje em que afirma que o presidente Jair Bolsonaro aprendeu da maneira mais difícil o que muitos outros líderes mundiais já haviam descoberto: “um bom relacionamento pessoal com o presidente Trump tem seus limite”. O jornal disse ainda que o presidente norte-americano cometeu contra o brasileiro uma “traição bastante forte”.
A publicação se refere à decisão do presidente Trump de taxar o aço e o alumínio brasileiros, anunciada ontem (02-12), o que pegou as autoridades brasileiras de surpresa. Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro tem privilegiado as relações bilaterais com os Estados Unidos, que os críticos consideram uma subserviência aos interesses norte-americanos.
“É o tipo de chicotada política que outros líderes mundiais também sentiram”, diz um trecho da matéria. Bolsonaro, por diversas vezes, ressaltou as boas relações que tem com o presidente norte-americano, a quem considera um amigo. Essas boas relações, pelo menos por enquanto, não foram suficientes para o governo dos Estados Unidos recuar na decisão, que afetou também a Argentina.
O jornal lembra que o presidente sul-coreano Moon Jae-in apostou seu capital político em colaborações estreitas com Trump nas negociações nucleares com a Coréia do Norte. Mas, agora, enfrenta as exigências do presidente americano de que Seul aumente seus pagamentos em cinco vezes para apoiar as tropas americanas estacionadas na Península Coreana.
O mesmo aconteceu com o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, que teria cortejado Trump em dezenas de reuniões e telefonemas e uma elaborada visita de Estado a Tóquio. Ainda assim, não foi poupado das tarifas de aço no início do mandato de Trump.
“Para Bolsonaro, um líder de extrema direita que modelou sua campanha depois da de Trump e procurou agressivamente se agraciar com a Casa Branca, as tarifas representaram uma verificação embaraçosa da realidade em sua estratégia de apostar na política externa de seu governo em grande parte na boa química pessoal com um presidente que anseia por validação, mas que vê virtualmente todos os relacionamentos como transacionais e, potencialmente, descartáveis”, assinalou o jornal norte-americano.
Ao tomar conhecimento da decisão de Trump ontem, anunciada pelo Twitter, Bolsonaro disse que ligaria para o presidente norte-americano. Antes, entretanto, segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rego de Barros, o presidente brasileiro iria se inteirar melhor sobre a taxação aos produtos do país.
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A foto já diz tudo. Um é o 171 das Américas. O outro um otário que acha que o americano é gente boa, amigo e que está sempre a ajudar o próximo. Duas figuras bizonhas que representam muitíssimo bem os dias atuais.