Governador Romeu Zema e o ex-secretário Mateus Simões, foto Gil Leonardi/ImprensaMG
O partido Novo e o governador Romeu Zema definiram que não irão abrir mão de ter o candidato a vice de seus quadros. O nome aprovado é o do ex-secretário Mateus Simões (Secretaria-Geral), que também vai coordenar a campanha de reeleição do governador.
Zema vai então montar chapa puro-sangue como o principal adversário até o momento, o ex-prefeito Alexandre Kalil, do PDS, que, por sua vez, terá dois candidatos a senador. Um de seu partido, formalizado na chapa, que é o atual senador Alexandre Silveira (PSD). O segundo candidato será o petista Reginaldo Lopes, que será indiciado oficialmente pela federação de partidos, mas fora da coligação com Kalil. A federação de partidos, novidade para esta eleição, e deverá ser formada pelo PT, PV, PSB e PC do B até o momento.
Zema ao contrário vai abrir a vaga de senador para os aliados. Para ampliar suas chances, o governador e o Novo decidiram se abrir para alianças partidárias. Será experiência diferente daquela de 2018, na primeira eleição que disputaram, quando a orientação era não se misturar com outros partidos. A experiência do atual mandato mostrou que o partido precisa se abrir para buscar o que não teve até agora, que é apoio parlamentar, maioria legislativa, para a aprovação de seus projetos.
Dos 77 deputados da Assembleia Legislativa, apenas 2 são do Novo. (O terceiro eleito, Bartô, foi expulso do Novo). E mais, a pretensão deles é eleger um aliado na Presidência da Assembleia, caso o governador consiga se reeleger. O cargo é avaliado por eles como fundamental para dar a governabilidade que faltou e está faltando no atual mandato.
No campo das alianças, o partido quer manter a parceria construída na gestão com o PSDB e PP. O PP está sendo assediado pelo PL do presidente Bolsonaro, que pretende lançar candidato a governador, com o senador mineiro Carlos Viana. Os aliados do governador admitem que a candidatura de Viana irá tirar mais votos dele do que de Kalil. Tudo indica que a polarização entre esses dois pode ser quebrada por Viana.
Zema ainda conversa com o Podemos, o União Brasil, o Avante e o Cidadania. Os que formalizarem a aliança irão escolher e indicar o candidato ao cargo de senador. O PSDB reivindica a vaga na chapa majoritária; por outro lado, Zema busca segurar o PP na chapa. A União Brasil queria indicar o vice, indicando o ex-secretário de Zema Bilac Pinto, mas o Novo fechou a porta.
Na eleição passada, Zema foi eleito tendo Paulo Brant como vice-governador, que era do Novo, mas migrou para o PSDB em 2020. Hoje, ele não é ouvido nem participa do governo.
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