Adidas escorrega no business e cria MenGalo

O Flamengo e Atlético Mineiro, clubes rivais no futebol brasileiro, quem diria, unidos pela multinacional Adidas. Líder mundial em material, a marca está no centro da mais recente polêmica entre os clubes do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, respectivamente.

O imbróglio surge na comercialização de camisa oficial do Galo, como é tratado o clube mineiro. Na etiqueta, nada mais, nada menos, que o símbolo do Mengo.

A trapalhada, conforme publicação, na quarta (25/12), no Portal UAI, apareceu na entrega do artigo como de presente de Natal. Uma recém-associada à torcida organizada Galo na Veia recebeu a camisa de brinde, de boas-vindas. Mas ela preferiu dar como lembrança natalina a um sobrinho. Veja aqui.

Por força de contrato, e até que se prove em contrário, Adidas é a exclusiva responsável pela inusitada união Flamengo-Atlético.

Adidas fatura acima de € 21 bilhões

Adidas patrocina material esportivo de seleções de países e renomados clubes de futebol. Em 2023, faturou € 21,427 bilhões, ou seja, 5% acima dos € 22,511 bilhões, em 2022 (Relatório Anual Adidas). Depois da Nike, é o segundo maior patrocinador global de material esportivo. Faturou € 6,4 bilhões no 3T24.

A grife, de origem alemã (1927) e controle de capital francês (1989), é patrocinadora dos uniformes da Seleção e dos clubes Atlético Mineiro, Cruzeiro, Flamengo e Internacional.

Atlético foi punido em jogo contra Flamengo

O imbróglio anterior entre os dois clubes foi a selvageria promovida pela torcida atleticana, na partida final da Copa do Brasil, em Belo Horizonte, em 10 de novembro. O Flamengo derrotou o Galo, por 1 a 0, em seu estádio, e foi o campeão da edição 2024.

Torcedores insatisfeitos, porém, arremessaram bombas caseiras em direção aos jogadores do clube visitante. Além disso, feriram um fotógrafo e tentaram invadir o gramado. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), então, puniu o Atlético.

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