Empresa, entretanto, apresentou queda de 77% no lucro líquido - Foto: Divulgação/Grupo Algar
A Algar Telecom (Grupo Algar) convocou, na terça (06/10), Assembléia Geral dos debenturistas da 6ª Emissão para mudanças nas regras de endividamento. Nessa emissão, em duas séries, a empresa captou R$ 150 milhões e R$ 282 milhões. Vencem nos meses de março de 2022 e de 2024.
A AG, dia 23, votará pedido de “anuência para dispensa”, por sete trimestres, a contar do 1T21, “do cumprimento do Índice Financeiro” acordado entre as partes. O índice dessa emissão determina que a relação “dívida líquida/EBITDA” deverá ser “menor ou igual a 2,25 (dois e vinte cinco centésimos)”. O pedido de “anuência”, portanto, é para o descumprimento “sem que seja configurado evento de inadimplemento”.
As emissões, de 15 de março de 2017, estão vinculadas ao projeto de expansões de serviços em redes de dados e internet. Essas expansões, ao custo de R$ 1,733 bilhão, abrangeriam mercados em MG, MS, GO, SP, RJ, PR, SC, RS e DF.
Nessa busca de financiamento, a Algar Telecom ofertou 432 milhões de debêntures simples, ou seja, não conversíveis em ações. A remuneração na captação da 1ª série foi fixada em 100% da Taxa DI + 1,40% ao ano (a.a.). Para a 2ª, IPCA + 6,8734% a.a.
É comum uma emissora negociar alterações em regras do Índice Financeiro. Isso ocorre, por exemplo, em períodos de crises – gestão da empresa, pressão cambial e de recessão econômica.
Algar Telecom assegura aos investidores, na pauta da AG, que durante o chamado “período da renúncia”, portanto, até 30 de setembro de 2022, administrará suas finanças de forma que a relação Dívida Líquida/EBITDA “não ultrapasse a 3,0 (três inteiros)”.
Mas, quando a emissora descumpre o Índice Financeiro poderá provocar antecipação da dívida, ou seja, do resgate pelos investidores. O Índice Financeiro pode ser na relação EBITDA/Despesas Financeiras.
No 1S20, a companhia do Grupo Algar registrou receita de R$ 1,155 bilhão. Portanto, queda de 19,2% em comparação com o 1S19. Esse fator, refletiu, então, no lucro líquido, que encolheu 40,8%, para R$ 130,1 milhões.
O balanço mostrou que o ativo imobilizado permaneceu estável, em R$ 3,224 bilhões. Mas, o patrimônio líquido evoluiu 9,59%, para R$ 1,450 bilhão.
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